Contestação foi marca registrada de Sócrates.
Leia frase do ídolo
Um dos principais ídolos do futebol brasileiro, ex-jogador
Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira (Belém, Pará, 19 de fevereiro de 1954 – São Paulo, 4 de dezembro de 2011), ex-craque e ídolo do Corinthians e da Seleção Brasileira, atleta politizado.
Sócrates foi um jogador raro não apenas por seu talento, mas também pelo seu espírito notoriamente contestador num meio, o futebol, marcado por extremo conservadorismo e subserviência dos jogadores em relação a ações questionáveis da cartolagem que tomou conta do esporte nas últimas décadas.
Rebelde por natureza e politicamente alinhado à esquerda, Sócrates sempre expôs seu ponto de vista sobre questões polêmicas do futebol, do Corinthians, clube com o qual é identificado, e, claro, do Brasil. Veja abaixo uma das principais declarações do ídolo:
Eu queria que meu filho nascesse lá, eu queria ser um cubano. Nós estivemos lá agora, nós fomos passear! Peguei minha mulher e fui lá, passear, curtir lampejos de humanidade. Um povo como aquele, numa ilhota, que há mais de 60 anos briga contra um império, só pode ser muito forte, e ditadura alguma faz um povo tão forte. Ditadura não é tempo de serviço, necessariamente é qualidade de serviço. Em Cuba, o povo participa de tudo, em cada quarteirão. E aqui? Pra quem você reclama? Você vota e não tem pra quem reclamar
Sobre Cuba e Fidel castro, em 2011, à “Folha de S. Paulo”
(Fonte: www.esporte.ig.com.br/futebol – 4 de dezembro de 2011)