“A China está emergindo como a verdadeira vencedora da guerra ao terror. Mas isso não significa que esteja para se tornar hegemônica. O que podemos observar é uma situação em que há uma igualdade maior entre as nações. Isso pode resultar em caos, mas pode criar uma situação de maior equilíbrio de status e poder. Seria uma transformação fundamental das relações internacionais como as conhecemos nos últimos 500 anos.”
“O problema, para os EUA, não é que outros países possam descartar os títulos [do Tesouro americano], mas o fato de que, como numa dependência química, eles precisam de mais e mais recursos.”
“A ideia de “Adam Smith em Pequim” é que a China tinha uma longa tradição de economia de mercado até o século 18, início do 19, e que eles utilizam agora essa tradição, assim como a tradição revolucionária.”
“Para muitos progressistas, a web seria, para os democratas, o que os programas de rádio foram para os republicanos. No entanto os insurgentes em muitos casos apresentavam divisões internas, e a ênfase que vêm colocando até agora nas táticas ressalta sua própria dificuldade em articular um novo paradigma para o partido.”
Giovanni Arrighi (Milão, 7 de julho de 1937 – Baltimore, 20 de junho de 2009), sociólogo e economista italiano, professor da Universidade Johns Hopkins (EUA), autor em várias línguas de “Adam Smith em Pequim”, onde o sociólogo afirma, que, com o fim do “século americano”, o mundo está diante da possibilidade de uma igualdade maior entre os países do Ocidente e do Oriente, do Norte e do Sul.
A ideia de “Adam Smith em Pequim” é que a China tinha uma longa tradição de mercado até o século 18, início do 19, e que eles utilizam agora essa tradição, assim como a tradição revolucionária.
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo – FOLHA DE S.PAULO – MUNDO / ENTREVISTA GIOVANNI ARRIGHI / Por CLAUDIA ANTUNES /EDITORA DE MUNDO – Frases – São Paulo, 02 de setembro de 2007)
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