Tonino Delli Colli, fotógrafo que trabalhou com Federico Fellini, Pier Paolo Pasolini e Roberto Benigni

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Fotógrafo que trabalhou com Federico Fellini, Pier Paolo Pasolini e Roberto Benigni

Tonino Delli Colli (Roma, 20 de novembro de 1923 – Roma, 16 de agosto de 2005), diretor de fotografia italiano, que colaborou com diretores como Federico Fellini, Pier Paolo Pasolini e Roberto Benigni.

Delli Colli, que ganhou um Globo de Ouro por sua carreira, começou a trabalhar aos 16 anos nos estúdios da Cinecittá, como assistente de câmera de Ubaldo Arata (1895-1947) e de Anchise Brizzi (1887-1964). 

Entre seus principais filmes estão “Era uma Vez na América” (1984), de Sergio Leone, “O Evangelho Segundo São Mateus” (1964), de Pasolini, “Ginger e Fred” (1986), de Fellini, e “O Nome da Rosa” (1986), de Jean Jacques Annaud.

Colli, considerado o “mago italiano da fotografia do cinema”, trabalhou nos últimos 60 anos junto com os maiores diretores do cinema italiano, como Paolo Pasolini, Mario Monicelli, e Federico Fellini. Foi o diretor de fotografia do filme A Vida é Bela, de Roberto Benigni, que ganhou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 1999.

Sobre este último, Colli disse que foi o projeto “mais importante” de sua carreira, porém declarou que O Nome da Rosa foi o filme com o qual ele teve mais carinho.

Nascido em Roma em 1923, o nome de Delli Colli está associado ao de alguns dos maiores nomes do cinema italiano, com dezenas de trabalhos pelos quais recebeu vários prêmios. Em 1939, com apenas 16 anos, começou a trabalhar nos estúdios da Cinecittá como ajudante em rodagens das quais foi se tornando progressivamente fotógrafo. Estreou como diretor de fotografia em 1943 com Finalmente sim, do húngaro Ladislao Kish.

Com Sergio Leone fez Era Uma Vez na América (1984), foi fotógrafo também de O Evangélio Segundo Mateus(1964), de Pasolini; Crônica de um Amor Louco (1981), de Marco Ferreri; Ginger e Fred (1986), de Fellini e trabalhou também com Dino Risi e Mario Monicelli. Foi fotógrafo de diretores estrangeiros, como O Nome da Rosa (1986), de Jean Jacques Annaud; Lua de Fel (1992), de Roman Polanski, ou Histórias Extraordinárias (1968), de Louis Malle.

Delli Colli morreu em sua casa de Roma, em 16 de agosto de 2005, aos 82 anos.

(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema – CINEMA – AGENCIA ESTADO – (Ansa/EFE) – 17 Agosto 2005)

(Fonte: http://www.italiaoggi.com.br – 19/08/2005)

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrada – ILUSTRADA – FOLHA DE S.PAULO – 18 de agosto de 2005)

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