Adalberto Leist, empresário do ramo calçadista, presidente do conselho da Paquetá

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Paquetá uma história de sucesso empresarial, sempre conectada aos novos tempos.

Adalberto Leist Presidente do conselho da Paquetá (Foto: Luis Ushirobira/Valor/Folhapress - 8.jul.13)

Adalberto Leist Presidente do conselho da Paquetá (Foto: Luis Ushirobira/Valor/Folhapress – 8.jul.13)

Adalberto Leist, empresário do ramo calçadista, e presidente do conselho da Paquetá

O Grupo Paquetá, que existe desde 1945, como uma pequena indústria de calçados, começaram a exportar em 1970, com foco nos femininos, enfrentou seus momentos mais difíceis, passou do Confisco da Poupança por Fernando Collor em 1990 à crise global de 2008, pela bolha da internet que estourou em 2000, e pela atual recessão técnica enfrentada pelo Brasil.

Com a valorização do real perante o dólar na década de 1990, a empresa teve dificuldade para competir no mercado externo. Na época, 85% da produção estava voltada para a exportação.

O Grupo Paquetá, que engloba as marcas de calçados Dumond, Capodarte, Lilly’s Closet e Ortopé, busca ampliar sua presença em mercados internacionais. No Brasil, o planejamento é melhorar a logística.

A Paquetá já tem escritórios em Dubai e Taiwan.

A empresa irá levar os sapatos da marca Dumond para grandes magazines americanas. Já na América do Sul, o foco é estabelecer a marca Ortopé, já comercializada na Bolívia, Peru, e Colômbia.

O grupo surgiu como exclusivamente exportadora. Em 2015, os negócios internacionais correspondiam a 20% do faturamento da empresa.

Um dos desafios para ampliar a presença internacional é a imagem do país. “O Brasil precisa melhorar sua credibilidade fora. A exportação só vai se desenvolver no dia em que o cliente acreditar no Brasil, não na empresa”, afirmou Leist.

Para melhorar essa imagem, a Paquetá se empenha no cumprimento de prazos de entrega, um diferencial dos concorrentes asiáticos, de acordo com o presidente.

Em 2014, a empresa cresceu 10% no total, um pouco abaixo da previsão de 12%. No entanto, o cenário para 2015 está um pouco turno. “Por causa do novo governo e uma equipe econômica nova, a gente não sabe muito bem o que vai acontecer em 2015”, diz Leist.

 

Mercado nacional

Já no Brasil, a empresa irá focar em melhorar a qualidade e a logística. Para o presidente, “o nosso produto tem que ser uma joia e a empresa precisa ter capacidade de entrega rápida”.

Pensando em cortar custos em logística, o grupo irá acelerar a entrega, diminuir as mercadorias dentro das lojas, para fazer giro mais rápido de todos os produtos.

Além de suas lojas próprias, a empresa também detém as multimarcas Ateliermix, Esposende, Gaston, Paquetá e Paquetá Esportes.

Capodarte: Além de ampliar presença internacional, entrando nos Estados Unidos, o Grupo Paquetá foca em melhorar logística (Foto: Divulgação)

Capodarte: Além de ampliar presença internacional, entrando nos Estados Unidos, o Grupo Paquetá foca em melhorar logística (Foto: Divulgação)

 

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/09/1518943- MERCADO/ Por Bárbara Libório de São Paulo – 21/09/2014)

(Fonte: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias – NEGÓCIOS – NOTICIAS – Karin Salomão, de EXAME.com – 13/01/2015)

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