Gustavo Moraes Rego Reis, general da reserva, homem de confiança dos presidentes Castello Branco

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Gustavo Moraes Rego Reis (Rio de Janeiro, 1920 – Rio de Janeiro, 4 de julho de 1997), general da reserva, homem de confiança dos presidentes Castello Branco e Ernesto Geisel. Moraes teve carreira militar brilhante e chegou a general em 1975. Assessor especial da Presidência no governo Geisel, foi um dos personagens centrais no momento mais tenso do governo, quando morreram o jornalista Vladimir Herzog e o operário Manuel Fiel Filho.

Em função da crise, Geisel afastou o comandante do 2° Exército, general Ednardo D’Ávila Mello (1911-1984). Moraes Rego foi o encarregado da apuração da morte de Herzog. Durante outra crise do governo Geisel, quando general Hugo Abreu se demitiu por não concordar com a indicação do general João Figueiredo como candidato à sucessão, Moraes foi chamado a assumir o gabinete militar.

Sempre muito discreto, num dos poucos episódios em que se manifestou publicamente, em 1983, sofreu prisão disciplinar por dar uma entrevista criticando Figueiredo e o comandante militar do Planalto, general Newton Cruz. Ao saber da morte do colega, Cruz emocionou-se. “Ele era um homem muito intransigente, mas foi a pessoa de maior caráter que eu já conheci”, afirmou.

Moraes Rego morreu no dia 4 de julho de 1997, aos 76 anos de problemas cardíacos, no Rio de Janeiro.

(Fonte: Veja, 9 de julho de 1997 – ANO 30 – Nº 27 – Edição 1503 –Datas –Pág: 111)

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