Referência mais antiga a um canhão

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O canhão, último argumento dos reis (como Luís XV mandou gravar nessas armas), está completando seu sétimo século como ferramenta de guerra. A referência mais antiga a um canhão é a do manuscrito de Milimete, documento existente na Inglaterra, datado de 1326. Mostra um artefato em forma de pote apontado para a porta de um castelo. No campo de batalha, os canhões apareceram em Crecy, em 1346, durante a Guerra dos Cem Anos, quando os franceses tiveram monumental derrota.
A partir de 1880, estes engenhos começaram a sofrer uma evolução acelerada. O carregamento pela culatra (retrocarga) é amplamente difundido, bem como o uso do aço em sua fabricação. A utilização de pólvora de queima lenta e o contínuo aperfeiçoamento dos mecanismos de recuo fazem com que os canhões adquiram uma silhueta esguia e elegante.

(Fonte: Jornal Zero Hora – Porto Alegre, sábado, 13 de dezembro de 2003 – ANO 40 – N.º 13.9 . . . – Almanaque Gaúcho – Túnel do Tempo – Olyr Zavaschi – Colaboração do Museu do Comando Militar do Sul, de Porto Alegre – Pág. 46)

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