No dia 6 de outubro de 2002, pela primeira vez na história da República, as mulheres serão maioria entre os que vão às urnas para escolher o presidente do Brasil. São 58,6 milhões de votos femininos, 2 milhões a mais que os masculinos. A diferença equivale à soma de todos os votantes nos Estados do Amazonas, Acre e Amapá. Também representa força suficiente para decidir os destinos de uma candidatura. Em 1989, por exemplo, Leonel Brizola perdeu a vaga no segundo turno para Luís Inácio Lula da Silva por uma diferença de menos de 500000 votos. É mais do que explicável, portanto, o esforço dos candidatos à Presidência na conquista do voto feminino.
(Fonte: VEJA REPORTAGEM ESPECIAL Editora ABRIL Edição 1768 Ano 35 N.º36 11 de setembro, 2002 BRASIL Pág.74)