Wanderley Soares, jornalista policial, foi descrito pelos colegas como um “mestre” da área.

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Com passagem pelos principais jornais do Rio Grande do Sul, repórter se destacou na área policial

Wanderley Soares, jornalista policial, foi descrito pelos colegas como um “mestre” da área.

Chamou a atenção por introduzir o conceito de direitos humanos entre os repórteres do ramo e, durante sua passagem por Zero Hora, criou a seção “desaparecido”, a qual ajudou muitas pessoas a encontrarem seus familiares. É por esses e outros feitos que o repórter e editor será lembrado por colegas como um profissional de destaque.

O jornalista nasceu e sempre morou em Porto Alegre. Na década de 1960, na área policial do jornalismo, ficou conhecido como um repórter de primeira linha. Passou pelos principais veículos do Estado: Última Hora — onde deu início à sua trajetória —, Folha da Tarde, Folha da Manhã e Zero Hora. Nos últimos 10 anos, foi colunista do jornal O Sul.

O Prêmio ARI de Jornalismo foi uma das conquistas contabilizadas durante sua carreira. Também é autor do livro de poesias Os Guerreiros. Ultimamente, Wanderley trabalhava em um romance.

Wanderley foi diagnosticado com um câncer no esôfago havia menos de um ano. Faleceu em 4 de março, ele não resistiu a uma cirurgia para tratar a doença e morreu aos 76 anos, no Hospital São Lucas da PUCRS, em Porto Alegre.

(Fonte: Zero Hora – ANO 52 – N° 18.404 – 5 e 6 de março de 2016 – TRIBUTO – Pág: 38)

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