Paulo Garcez, artista plástico carioca, considerado um dos mais expressivos desenhistas brasileiros de sua geração. Dono de uma técnica peculiar, Garcez unia num mesmo quadro documentos antigos dos séculos XVIII e XIX e pequenos fragmentos retirados de jornais e revistas ou desenhados por ele mesmo, como bandeirolas, figuras humanas e signos gráficos.
Seus trabalhos foram expostos em centros artísticos renomados como Veneza, Roma e Nova York. Garcez participou da Bienal de Veneza em 1978. “Desenho como se estivesse escrevendo”, costumava dizer Garcez. Em maio de 1989, Garcez foi convidado a expor seu trabalho no Museu Guggenheim, em Nova York, um dos templos da arte moderna. Garcez morreu dia 24 de julho de 1989, aos 44 anos, de septicemia e lesões cerebrais em decorrência da Aids, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 2 de agosto, 1989 – Edição 1090 – DATAS – Pág; 81)