Powered by Rock ConvertRobert A. Heinlein; Renomado escritor de ficção científica
Robert Anson Heinlein (Butler, Missouri, 7 de julho de 1907 – Carmel, Califórnia, 8 de maio de 1988), um dos mais criativos e originais escritores americanos de ficção científica. Seus contos, que experimentaram enorme sucesso na década de 40, traziam como tema principal as viagens através do tempo, substituídas depois por guerras interplanetárias.
A despeito da defesa que fazia da guerra do Vietnã, seu livro mais famoso, Estranho numa Terra Estranha, tornou-se um clássico dos anos 60 e leitura obrigatória entre os hippies pela mensagem de amor fraterno que continha.
Robert A. Heinlein, um ex-engenheiro de aviação cujo inteligente entrelaçamento de imaginação e conhecimento técnico ajudou a torná-lo um dos escritores de ficção científica de maior sucesso do país, interrompeu sua escrita durante a Segunda Guerra Mundial, que passou como engenheiro de aviação na Marinha.
Após a guerra, ele escreveu para grandes revistas, incluindo The Saturday Evening Post, e depois começou a escrever romances de ficção científica, inicialmente para jovens e depois, a partir da década de 1950, para adultos.
Os escritos ficcionais do Sr. Heinlein anteciparam repetidamente os avanços científicos e técnicos. Ele conseguiu escrever uma história sobre uma usina atômica alguns anos antes da detonação da primeira bomba atômica. Ao longo dos anos, conquistou um público enorme e fiel, e suas dezenas de livros venderam mais de 40 milhões de exemplares.
Seus escritos ganharam muitos prêmios de ficção científica, e alguns deles foram transformados em filmes. Ele também escreveu diversos roteiros, bem como alguns livros de não ficção e artigos sobre assuntos técnicos.
A eminência de Heinlein resultou em parte do sucesso entre os jovens de “A Stranger in a Strange Land”, publicado em 1961. Sua atitude sarcástica em relação aos costumes modernos provou ser popular em uma década em que os estudantes desafiaram muitas instituições estabelecidas.
‘Violência e gosto’
Orville Prescott escreveu no The New York Times que, no romance, o Sr. Heinlein “expressa suas opiniões sardônicas com violência e entusiasmo”. O crítico também chamou um conto anterior de Heinlein de “As Colinas Verdes da Terra” um clássico da ficção científica.
O estilo de escrita do Sr. Heinlein era geralmente simples, assim como sua explicação de como ele escrevia.
“Eu começo com alguns personagens e os coloco em apuros”, disse ele a um entrevistador, “e quando eles se livram dos problemas, a história acaba”.
Robert Anson Heinlein (Hine-Line) nasceu em 21 de outubro de 1907, em Butler, Missouri, e cresceu fã de autores clássicos de ficção científica como HG Wells e Júlio Verne. Ele se formou na Academia Naval dos Estados Unidos em 1929 e permaneceu no serviço até 1934. Mais tarde, fez pós-graduação em física e matemática na Universidade da Califórnia em Los Angeles. A velocidade era tudo
Ele começou a escrever em tempo integral em 1939, começando com histórias para revistas populares. “Eles não queriam que fosse bom”, disse ele em uma entrevista em 1980 ao The Times. “Eles queriam isso na quarta-feira.”
Anson faleceu dia 8 de maio, 1988, aos 80 anos, na Califórnia.
Heinlein se casou em 1948 com Virginia Doris Gerstenfeld, que sobreviveu a ele.
(Créditos autorais: https://www.nytimes.com/1988/05/10/archives – New York Times/ ARQUIVOS/ Arquivos do New York Times/ Por Eric Pace – 10 de maio de 1988)
Sobre o Arquivo
Esta é uma versão digitalizada de um artigo do arquivo impresso do The Times, antes do início da publicação online em 1996. Para preservar esses artigos como apareceram originalmente, o Times não os altera, edita ou atualiza.
Ocasionalmente, o processo de digitalização introduz erros de transcrição ou outros problemas; continuamos trabalhando para melhorar essas versões arquivadas.
Uma versão deste artigo foi publicada em 10 de maio de 1988, Seção D, página 26 da edição nacional com a manchete: Robert A. Heinlein; Renomado escritor de ficção científica.
© 2003 The New York Times Company
(Fonte: Revista Veja, 18 de maio de 1988 – ANO 20 – Nº 20 – Edição 1028 – DATAS – Pág; 113)
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