A primeira empresa aérea nacional como nascia a própria aviação comercial brasileira

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Em maio de 1927, não só nascia a primeira empresa aérea nacional como nascia a própria aviação comercial brasileira. A 7 de maio era criada a Varig, Viação Aérea Rio-Grandense, e sua Ata de Fundação inaugurava a primeira página do primeiro livro do Registro Aeronáutico Brasileiro, somente 21 anos após Santos Dumont ter voado com o 14 Bis.
A primeira matrícula da aviação comercial, P-BAAA, foi para o hidroavião Atlântico do Condor Syndikat, trazido da Alemanha por Otto Ernst Meyer, o fundador da Varig, empresa que já nascia de capital aberto.

O primeiro funcionário da aviação comercial brasileira, contratado por Meyer pela sua disposição, foi um rapaz de 19 anos chamado Ruben Martin Berta, anos mais tarde presidente da Varig e criador da Fundação dos Funcionários, que leva o seu nome.

No mesmo ano de 1927, a Varig comprava o seu segundo avião e, já no início da década de 30, possuía uma frota de 8 aviões que ligava quase todo o Rio Grande do Sul. Em 42, a Varig fazia a sua primeira viagem internacional para Montevidéu. Em 53, incluía Buenos Aires e, em 55, Nova York nas suas linhas regulares.

Os primeiros jatos, os primeiros Boeing, os primeiros DC-10.

Em 59, a Varig trouxe os primeiros jatos, os Caravelle, e, em 60, os quadrimotores Boeing 707 com turbinas Rolls Royce. Nesta época, a eficiência da Varig já era conhecida aqui e no exterior.

Assim, em 61, com a incorporação do Consórcio Real-Aerovias, a Varig expandiu suas linhas, passando a voar para Los Angeles e Miami. Quatro anos mais tarde, foi incumbida pelo Governo Brasileiro de executar os serviços da Panair. Assim a Varig conseguiu pôr no ar o seu primeiro voo para a Europa, substituindo com profissionalismo o voo da Panair marcado para aquele dia.

A partir de então, o conceito da Varig não parou de subir. Em 70, ela foi a primeira a ter jatos nas suas linhas domésticas e, em 74, os primeiros DC-10 nos voos internacionais. Em 75, a Fundação adquiriu o controle acionário da Cruzeiro do Sul, aumentando suas ofertas de voos internos.

(Fonte: Veja, 7 de janeiro, 1987 – Edição N° 957 – DATAS – Pág; 68/69)

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