Eugène Terre’Blanche, o mais importante líder da extrema direita do apartheid, do Movimento de Resistência Africana

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Foi o mais importante líder da extrema direita do apartheid, do Movimento de Resistência Africana

Eugene Terre Blanche

Eugene Terre’Blanche, líder branco de ultra-direita, em 1993 (Foto: Volkstaat/ Divulgação)

Eugene Terre Blanche (Venterdorp, África do Sul, 31 de janeiro de 1941 – Venterdorp, 3 de abril de 2010), líder extremista branco de ultra-direita sul-africano, foi o mais importante líder da extrema direita do apartheid, do Movimento de Resistência Africana.

O dirigente ultradireitista afrikáner Eugene Terreblanche, foi líder do grupo que defende a supremacia branca Afrikaner Weerstandsbeweging (AWB, Movimento de Resistência Afrikáner).

O AWB, fundado em 1973 por Terreblanche e outros seis afrikáners, se organizou como um grupo paramilitar com símbolos similares aos dos nazistas. Tanto Terreblanche como outros membros do grupo estiveram na prisão, condenados por posse de armas e algumas ações terroristas.

O grupo ameaçou com uma “guerra civil” nos anos prévios às duas eleições democráticas de 1994, que levaram Nelson Mandela a ser o primeiro presidente negro da África do Sul e acabaram definitivamente com o regime do apartheid.

Terreblanche manteve sua defesa do apartheid, mas, nos últimos 15 anos, permaneceu relativamente afastado da política.

Terre Blanche foi condenado dia 17 de junho de 1997, na África do Sul, a sete anos de prisão por dois crimes cometidos em 1996. Seis anos da condenação foram pela tentativa de um assassinato de um homem negro. Terre Blanche recorreu ao tribunal e foi liberado na época ao pagar uma fiança de 4 500 dólares.

Eugene Terre Blanche foi assassinado a machadadas em sua fazenda na localidade de Venterdorp, no noroeste da África do Sul em 3 de abril de 2010. Terreblanche, apareceu na cama, com vários ferimentos na cabeça, um machadinho sobre ele e um cassetete perto do leito.

A chefe da Polícia da província do Noroeste, Adele Myburgh, disse à agência que um homem de 21 anos e um menor de 15 foram detidos como supostos autores do assassinato. Eles declararam que tinham discutido com Terreblanche porque ele não pagava o trabalho que faziam em sua fazenda.

Myburgh precisou que o assassinato aconteceu quando Terreblanche e os dois empregados estavam sós na fazenda, cerca de 10 quilômetros de Vertersdorp e assegurou que ambos serão levados aos tribunais em breve.

O ministro da Segurança Pública da administração do Noroeste, controlada pelo governamental CNA, Howard Yawa, mostrou sua “comoção” com o assassinato, que condenou nos “termos mais fortes possíveis” e pediu calma na província e que se permita que a lei siga seu curso.

(Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo – MUNDO – EFE – 

(Fonte: Veja, 25 de junho de 1997 – ANO 30 – Nº 25 – Edição 1501 – DATAS – Pág: 103)

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