Estrategista linha dura lidou com a crise dos reféns no Irã da invasão soviética do Afeganistão. Ele sucedeu Henry Kissinger no cargo.
De origem polonesa, ele era um estrategista linha dura que, apesar de ser conhecido como militante democrata, foi muito conservador em questões de segurança.
Zbigniew Kazimierz Brzezinski (Varsóvia, Polônia, 28 de março de 1928 – Inova Fairfax Hospital, Virgínia, 26 de maio de 2017), ex-conselheiro do ex-presidente americano Jimmy Carter, foi um estrategista linha dura durante a Guerra Fria e ex-conselheiro de Segurança Nacional do então presidente americano Jimmy Carter.
O polonês naturalizado americano, conselheiro de Segurança Nacional de Jimmy Carter (1977-81) e um dos principais estrategistas da política externa americana no século 20, foi um crítico da guerra ao terror lançado por George W. Bush após os ataques de 11 de Setembro, tendo dito que não fazia sentido “declarar guerra a um método”, e um dos poucos especialistas em política externa nos EUA a alertar contra a invasão do Iraque em 2003.
De origem polonesa e filho de um diplomata, ele era um estrategista linha dura que, apesar de ser conhecido como militante democrata, foi muito conservador em questões de segurança.
Zbigniew Brzezinski foi conselheiro de Segurança Nacional de Jimmy Carter nos quatro anos de mandato do presidente, inclusive durante a chamada crise dos reféns no Irã e a invasão soviética ao Afeganistão.
Apesar de ser conhecido como militante democrata, Brzezinski foi muito conservador em questões de segurança. Como Kissinger, Brzezinski era um estrangeiro naturalizado americano com considerável influência em assuntos globais.
Brzezinski graduou-se pela Universidade McGill em 1949, onde também fez o mestrado, em 1950. Obteve o título de doutor em ciência política na Universidade Harvard em 1953. Tornou-se americano em 1958.
Autor de diversos livros, Zbigniew Brzezinski publicou em 1983 suas memórias sobre o período que passou na Casa Branca.
Brzezinski foi um dos poucos especialistas em política externa dos EUA a ser contra a invasão do Iraque em 2003.
“Em ensaios, entrevistas e aparições na TV durante décadas, ele lançou um olhar afiado sobre as seis administrações sucessivas, inclusive a de Donald Trump, cuja eleição ele não apoiou e cuja política externa ele afirmou carecer de coerência” afirma o jornal “The New York Times”.
Mais recentemente, Brzezinski deu seu apoio ao acordo nuclear assinado em 2015 entre o Irã e seis potências para impedir Teerã de construir uma bomba atômica em troca do levantamento de sanções econômicas.
Em entrevista em 2012, o cientista político comentou a guerra da Síria, então no início.
“Ouço muita emoção e slogans. Mas não sei quais são os verdadeiros planos da Casa Branca nem como serão implementados a menos que consigamos a cooperação internacional. Se agirmos só na base da emoção e ameaças vagas de que os russos têm que se comportar como bons garotos, provocaremos uma explosão regional na qual os assuntos internos da Síria serão ligados aos conflitos entre os sauditas e os xiitas e o Iraque será desestabilizado”.
Brzezinski morreu aos 89 anos, em um hospital de Falls Church, no estado de Virgínia,
(Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2017/05/27 – NOTÍCIAS – Em Washington –
(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia – MUNDO – NOTÍCIA/ Por France Presse – 27/05/2017)
(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/05 – MUNDO – DE SÃO PAULO – 27/05/2017)