José Luis Cuevas, usou próprio sêmen em exposição
Foto de arquivo do artista mexicano José Luis Cuevas. (Foto: Reuters/Tomas Bravo/24/02/2009)
Pintor, escultor, escritor, desenhista e gravurista atuou por mais de 70 anos e era conhecido por ser ‘provocador’.
Artista tem sua obra reunida desde 1992 em um museu que leva o seu nome no centro histórico da Cidade do México
José Luis Cuevas Novelo (Cidade do México, México, 26 de fevereiro de 1934 – Cidade do México, 3 de julho de 2017), pintor e escultor, artista mexicano que se empenhou em chacoalhar um cenário artístico dominado por muralistas e certa vez colocou até o próprio sêmen em uma exibição
Artista mexicano que se empenhou em chacoalhar um cenário artístico dominado por muralistas e certa vez colocou até o próprio sêmen em uma exibição, cultivou a imagem de garanhão, se inspirou nas obras de Francisco de Goya e Pablo Picasso, e suas representações de figuras escuras, deformadas e animalescas foram uma ruptura radical com o muralismo de conotação socialista popular há tempos no México.
As figuras pensativas de Cuevas ornaram exibições de Paris a Nova York durante uma carreira de pintor, escultor, escritor, desenhista e gravurista que se estendeu por mais de sete décadas.
O pintor e escultor era de uma família de classe média da Cidade do México e nasceu em 26 de fevereiro de 1934 no andar de cima da fábrica de seu avô, um cenário que ele certa vez especulou ter moldado seu caminho na vida.
A obra de Cuevas está reunida desde 1992 em um museu que leva o seu nome no centro histórico da Cidade do México. Aos sete anos, venceu um concurso de desenho promovido pela Secretaria de Educação Pública e é considerado um artista autodidata.
Cuevas estudou na Escola Nacional de Pintura e Escultura La Esmeralda, mas abandonou o curso após sofrer de febre reumática e ficou dois anos de cama, tempo que passou imerso no desenho e na literatura.
A carreira de Cuevas foi marcada pelas críticas à Escola Mexicana de Pintura, postura que o colocou na liderança do movimento artístico chamado de ruptura, ao lado de artistas como Manuel Felguérez, Vicente Rojo e Fernando García Ponce.
Ele atacou muralistas de destaque do século 20, como Diego Rivera, José Clemente Orozco e David Alfaro Siqueiros, acusando-os de serem próximos demais do governo e de mostrarem a vida mexicana por trás de uma “cortina de cacto”, como a chamava.
Outrora um dos luminares de uma geração de artistas mexicanos conhecida como A Ruptura, Cuevas vinha se afastando cada vez mais da vida pública nos últimos anos.
Cuevas era de uma família de classe média da Cidade do México e nasceu em 26 de fevereiro de 1934 no andar de cima da fábrica de seu avô, um cenário que ele certa vez especulou ter moldado seu caminho na vida.
Outrora um dos luminares de uma geração de artistas mexicanos conhecida como A Ruptura, Cuevas vinha se afastando cada vez mais da vida pública nos últimos anos.
José Luis Cuevas morreu na Cidade do México, em 3 de julho de 2017, aos 83 anos de idade.
O presidente do México, Enrique Peña Nieto, comentou a morte do artista, expressando condolências aos familiares, aos amigos e à comunidade cultural pela morte de Cuevas, representante de uma geração responsável por uma ruptura no país.
“Artista do México e do mundo, José Luis Cuevas será lembrado sempre como um sinônimo de liberdade, criação e universalidade”, disse o presidente.
“Meu profundo pesar pela morte de José Luis Cuevas, um dos nossos maiores artistas plásticos do século XX. Minhas condolências aos seus familiares”, disse a titular da Secretaria de Cultura do México, María Cristina García em mensagem divulgada no Twitter.
(Fonte: https://www.terra.com.br/diversao/arte-e-cultura – DIVERSÃO – ARTE E CULTURA/ Por Alexandra Alper – 4 JUL 2017)
(Fonte: http://g1.globo.com/pop-arte/noticia – POP & ARTE – NOTÍCIA – 05/07/2017)
(Fonte: http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes – NOTÍCIAS – ARTES – CULTURA – EFE – 04 Julho 2017)