O homem que ficou rico vendendo ideias
“Toda empresa precisa ter gente que erra, não tem medo de errar e aprende com o erro.”
William Henry Gates III, o gênio dos computadores, é o maior e mais jovem bilionário do planeta, ele foi o mais jovem integrante do clube dos homens cuja fortuna excede 5 bilhões de dólares. Bill Gates, como é conhecido mundialmente o presidente da Microsoft, a maior empresa de programas de computador do mundo, os softwares, é também o mais famoso, falante e controvertido dos bilionários. Gates revolucionou o mundo da informática ao construir a Microsoft.
Além de estudioso, Gates foi um menino inteligente e curioso. Depois, mostrou-se ambicioso, calculista, grande negociante e, o que é decisivo, um homem com visão. Ele trombou com seu primeiro computador na escola religiosa de Lakeside, em Seattle, onde conheceu também seu futuro sócio, Paul Allen. Aos 15 anos de idade, a dupla Gates-Allen já programava computadores com a mesma facilidade com que seus colegas acertavam a bola na cesta de Basquete.
Em 1973, Gates entrou na Universidade Harvard, ficou dois anos e saiu. Ele deixou tudo acertado para voltar a estudar se os negócios que tinha em mente fracassassem. Dois anos depois, a dupla Gates-Allen era famosa nas rodas dos iniciados da computação.
Em 1976, eles escreveram uma versão de programa para o que na época se conhecia como computador pessoal, o Altair, uma máquina desengonçada e sem tela, com menos poder de processamento do que a mais simples calculadora de bolso atual.
Ele e Allen mudaram-se para Albuquerque e fundaram a Microsoft. Quatro anos depois, a empresa já fazia barulho bastante no mundo cibernético para chamar a atenção da IBM. A gigante da eletrônica estava começando a ficar incomodada com o surgimento dos “computadores para o lar”. Um modelo apenas, o Commodore VIC-20, vendeu 1 milhão de unidades em 1981.
Gates construiu a sede da Microsoft em Redmond, subúrbio de Seattle à sua imagem e semelhança. São 26 prédios, distribuídos numa área verde de 1,1 milhão de metros quadrados, parecendo mais um campus universitário do que um quartel-general de empresa.
(Fonte: Veja, 12 de julho de 1995 – ANO 28 – Nº 28 – Edição 1400 – COMPUTADORES/ Por Eurípedes Alcântara, de Nova York – Pág: 86/93)