Victor Assis Brasil Filho, saxofonista de jazz, compositor e instrumentista carioca

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Victor Assis Brasil Filho (Rio de Janeiro, em 28 de agosto de 1945 – Rio de Janeiro, 14 de abril de 1981), saxofonista de jazz, compositor e instrumentista carioca. Considerado o mais importante músico brasileiro de jazz. Nasceu no Rio de Janeiro em 28 de agosto de 1945.

Como saxofonista, foi escolhido em 1966 o melhor solista do Festival de Jazz de Berlim. Nos Estados Unidos, onde estudou de 1969 a 1975, tocou com grandes nomes do jazz, como Chick Corea e Ron Carter.

Assis Brasil Filho morreu no dia 14 de abril de 1981, aos 35 anos, de problemas arteriais causados por uma disfunção renal, no Rio de Janeiro.
(Fonte: Veja, 22 de abril, 1981 – Edição 659 – DATAS – Pág; 83)

 

Discografia
• Desenhos (1966) Forma LP
• Trajeto (1968) Equipe LP
• Vítor Assis Brasil toca Antônio Carlos Jobim (1970) Forma/Quartin LP, CD
• Esperanto (1970) Tapecar LP
• Víctor Assis Brasil-ao vivo (1974) Magic Music/Cid LP, CD
• Víctor Assís Brasil Quinteto (1979) EMI-Odeon LP
• Pedrinho (1980) LP

Vitor Assis Brasil Filho
28/8/1945 Rio de Janeiro, RJ
14/4/1981 Rio de Janeiro, RJ
Instrumentista (saxofonista). Compositor.
Irmão gêmeo do pianista João Carlos Assis Brasil. Interessou-se, na infância, pelo acordeon, com o qual se apresentava nas festas de sua escola. Depois descobriu a bateria e a gaita de boca. Aos 12 anos de idade, apresentou-se, como gaitista, na Associação Brasileira de Imprensa (RJ). Aos 17 anos, ganhou um saxofone, instrumento com o qual viria a se profissionalizar. Inicialmente autodidata, estudou, mais tarde, com Paulo Moura.
Dados Artísticos
De 1965 a 1967, participou das sessões musicais do Clube de Jazz e Bossa (presidido por Jorge Guinle e dirigido por Ricardo Cravo Albin), realizadas inicialmente aos sábados à tarde no Golden Room do Copacabana Palace.

Em 1966, representou o Brasil no Festival Internacional de Jazz, organizado por Friedrich Gulda, em Viena (Áustria). Participou do Festival de Jazz de Berlim (Alemanha), com seu quinteto Euro-Brazilian, recebendo o prêmio de Melhor Solista. Ainda nesse ano, gravou o LP “Desenhos”.

Lançou, em 1968, o LP “Trajeto”.

No ano seguinte, viajou para os Estados Unidos com uma bolsa de estudos para a Berklee School of Music (Boston), onde aprofundou seus conhecimentos de piano, harmonia, arranjo e composição. Nesse país, trabalhou no clube de jazz The Jazz Workshop.

Lançou, em 1971, o LP “Vitor Assis Brasil toca Tom Jobim”, lançado pelo selo Forma.

Retornou ao Brasil em 1973.

No ano seguinte, realizou, no Teatro Galeria (RJ), um show registrado no LP “Vitor Assis Brasil ao vivo”. Ainda em 1974, atuou como professor do curso de improvisação no Conservatório Brasileiro de Música (RJ).

No ano seguinte, apresentou-se no Museu de Arte Moderna (RJ), tocando piano e sax, ao lado de Maurício Einhorn (gaita), Ari Piassarolo (guitarra), Paulo Lajão (bateria) e Paulo Russo (baixo), integrantes do Quinteto de Jazz de Vitor Assis Brasil.

Faleceu precocemente no dia 14 de abril de 1981, aos 35 anos.

Foi homenageado por João Carlos Assis Brasil no disco “Self portrait”, lançado em 1989, contendo composições inéditas de sua autoria.

Em 2001, foi criado o Quinteto Assis Brasil, formado pelo guitarrista Alexandre Carvalho, o pianista Fernando Martins, o saxofonista Idriss Boudrioua, o contrabaixista Paulo Russo e o baterista Xande Figueiredo, com o objetivo de manter viva sua obra.

Em 2005, ano em que completaria seu 60º aniversário, o músico foi homenageado na Sala Baden Powell (RJ), com um show no qual se apresentaram o pianista João Carlos Assis Brasil e também o Quinteto Assis Brasil. Segundo seu irmão caçula, Paulo Assis Brasil, em depoimento para o jornal “O Globo” para matéria assinada por Ana Wambler, em 19 de agosto desse ano, o saxofonista “deixou aproximadamente 300 músicas inéditas e que serão apresentadas em shows pelo grupo”.

(Fonte: www.dicionariompb.com.br)

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