Laura Ingalls Wilder, foi autora do livro “Uma Casa na Campina”

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Escritora Laura Ingalls Wilder. | (Foto: South Dakota Historical Society / AFP / CP)

 

Laura Elizabeth Ingalls Wilder (Pepin, Wisconsin, 7 de fevereiro de 1867 – Rocky Ridge, 10 de fevereiro de 1957), escritora, foi autora do livro “Uma Casa na Campina”.

Wilder nasceu em 1867 em Wisconsin, se tornou professora de escola e se mudou para o Missouri com seu esposo em 1894, onde morreu em 1957, aos 90 anos.

Seu primeiro livro, “Uma Casa na Floresta”, baseadas na infância dos colonos no Meio-oeste americano do século XIX, foi publicado em 1932, e contava a história de  Laura, de cinco anos, e sua família pioneira em Wisconsin.

Seu segundo livro, “Uma Casa na Campina”, foi publicado em 1935, quando ela tinha 68 anos, e inspirou, junto com outras de suas obras, a popular série de televisão “Os Pioneiros”, que foi emitida entre 1974 e 1983.

 

Escritora Laura Ingalls Wilder deixa de nomear prêmio por conteúdo racista

Associação responsável pela premiação disse que decisão considera “expressões de atitudes estereotipadas” no trabalho da autora

O nome da escritora foi eliminado de um prêmio de literatura infantil americano devido ao conteúdo racista em suas obras.

A decisão chega em um momento em que muitos nos Estados Unidos revisam os legados históricos e culturais, em uma postura que levou à retirada de monumentos ou à mudança do nome de edifícios, à medida que o país luta contra o racismo e a discriminação.

O prêmio Laura Ingalls Wilder agora será conhecido como Legado de Literatura Infantil, anunciou a Association for Library Service to Children (ALSC). A associação disse que a decisão foi tomada considerando as “expressões de atitudes estereotipadas” no trabalho de Wilder que são “inconsistentes com os valores centrais da ALSC de inclusão, integridade e respeito, e receptividade”. “Embora estejamos comprometidos a preservar o acesso ao trabalho de Wilder para os leitores, também devemos considerar se seu legado hoje faz justiça a este prêmio em particular (…), outorgado por uma organização comprometida com todas as crianças”.

Wilder ganhou o prêmio em 1954. Os críticos apontam o conteúdo racista de seu trabalho durante décadas, embora seus livros ainda sejam publicados, lidos e amados por muitos. Em 1952, um leitor se queixou ante a editora Harper sobre o retrato que a autora fazia do Oeste como um lugar onde “não havia gente, só índios”, informou The Washington Post. Em 1953, a Harper decidiu mudar a palavra “gente” por “colonos”, mas ainda havia críticas sobre suas caracterizações de outros nativos americanos e afro-americanos.

(Fonte: http://www.correiodopovo.com.br/ArteAgenda/Variedades/Literatura/2018/06 – Arte & Agenda – Variedades – Literatura – 26/06/2018

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