UM DOS ARQUITETOS CARIOCAS COM PRODUÇÃO MAIS EXPRESSIVA DURANTE AS DÉCADAS DE 70 E 90.
Cláudio Bernardes (Rio de Janeiro, 1949 – Sidrolândia, Mato Grosso do Sul, 24 de outubro de 2001), arquiteto carioca
O arquiteto carioca Cláudio Bernardes teve seu primeiro contato com a arquitetura a partir dos projetos de seu pai, o renomado arquiteto Sérgio Bernardes.
Filho do também arquiteto Sergio Bernardes, Cláudio, era conhecido por seus projetos que buscavam integrar a arquitetura com a natureza.
Antes disso, ainda menino, Bernardes teve as primeiras noções com a arte. Começou a pintar, sob a orientação de Maria Teresa Vieira, a paisagem física e social do Rio. Aos 18 anos, ele já tinha montado seu primeiro escritório. Preferência ? Seu estilo era marcado pela utilização de pedra, madeira, ferro e concreto, além das construções consideradas por ele mesmo como “ecológicas”.
Gostava de desrespeitar espaços, terrenos e divisórias. O arquiteto, em suas mais de mil obras, costumava deixar de lado a marca pessoal e atender às necessidades psicológicas do morador.
Bernardes, que era conselheiro do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) e costumava dizer que não gostava da arquitetura da Avenida Paulista: “Sei que é o cartão postal do paulistano, mas não gosto da construção verticalizada.” Era também alheio a muitos rebuscamentos em seu trabalho: “Quanto mais simples a arquitetura, mais bonita ela é”, comentava.
Carioca Cláudio Bernardes teve seu primeiro contato com a arquitetura a partir dos projetos de seu pai, o renomado arquiteto Sérgio Bernardes. Antes disso, ainda menino, Bernardes teve as primeiras noções com a arte.
Nascido em 1949, no Rio de Janeiro, filho de Sergio Bernardes e Clarice Ramos Leal.
Materiais como palha, bambu e toras de madeira eram alguns dos elementos que caracterizavam as construções projetadas por ele.
Valorizou os materiais em seu estado natural: terra, bambus, palhas, cipós, madeira e pedras. Desenvolveu técnicas artesanais integrando-as ao uso de novos materiais e novas tecnologias criando uma arquitetura intimamente ligada a natureza e ao lugar.
Dedicou-se especialmente à arquitetura residencial criando espaços generosos, jogos de luz e sombra, valorizando a ventilação e a funcionalidade promovendo conforto e aconchego que resultaram em composições de singular beleza.
Cláudio Bernardes de 52 anos, morreu em 24 de outubro de 2001, em acidente automobilístico em Sidrolândia, a 70 quilômetros da capital de Mato Grosso do Sul.
Ele viajava no banco traseiro de um Vectra, dirigido por Roberto Cheller, quando o motorista perdeu o controle do veículo que saiu da pista e capotou em uma curva no quilômetro 473 da Rodovia BR-060.
(Fonte: http://www.bernardesarq.com.br/projeto-memoria/claudio-bernardes)
(Fonte: https://www.terra.com.br/istoegente/118/aconteceu – Edição 118 – ACONTECEU – TRIBUTO / por Tiago Ribeiro – 05/11/2001)
https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL / CULTURA / Por Agencia Estado, 25 outubro 2001)