János Benyhe, embaixador da Hungria no Brasil entre 1990 e 1995.
Representante de um partido político que alavancou a perestroika na Hungria, Benyhe mantinha relações com o Brasil, intensificando trocas culturais.
Aqui, lançou livros, ministrou palestras e participou de programas de TV, oportunidades em que mostrou dominar a língua portuguesa.
Traduziu obras de escritores como Jorge Amado e Erico Verissimo para o idioma húngaro. Conhecedor de diversas línguas, Benyhe foi professor universitário e diretor responsável das editoras Corvin e Europa.
Sua atividade literária não se resumiu a traduções: Benyhe deixou um conjunto de obras em prosa, verso e ensaios.
Entre as condecorações que recebeu estão a Grã Cruz da Ordem de Rio Branco e a medalha da Ordem do Mérito da Hungria.
Desde 2001, era o representante na Hungria do PEN Clube. János Benyhe morreu em 23 de outubro, aos 83 anos, em Budapeste, capital húngara.
(Fonte: Zero Hora – Memória – 15/12/10)