Edyr de Castro, ex-cantora das Frenéticas e atriz, participou de algumas novelas, entre elas, “Roque Santeiro” (1985), “Cambalacho” (1986), “Agora é que são elas” (2003) e “Sinhá Moça” (2006), todas da TV Globo

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Edyr de Castro, integrante das Frenéticas

 

 

Edyr de Castro (à direita) e Leiloca, das Frenéticas, em foto de 1999 (Foto: Cristina Granato / Divulgação)

 

Edyr de Castro (Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1946 – 19 de janeiro de 2019), cantora e atriz conhecida por fazer parte do grupo As Frenéticas nas décadas de 1970 e 1980,

 

As Frenéticas surgiram em 1976, quando o jornalista e produtor Nelson Motta inaugurou na Gávea a casa noturna Frenetic Dancing Days, idealizada para capitalizar a onda da disco music. Edyr, Leiloca Neves, Dhu Moraes, Lidoka Martuscelli (falecida em 2016) e Regina Chaves e Sandra Pêra eram a garçonetes da casa que, de surpresa, subiam no palco para cantar algumas músicas. Todas elas tinham experiências artísticas anteriores — Edyr, por exemplo, participara de uma montagem de “Hair”.

 

 

O primeiro sucesso do grupo foi com “Perigosa”, canção de Rita Lee e Nelson Motta. E seguida, veio “A felicidade bate a sua porta” de Gonzaguinha. O LP de estreia, “Frenéticas” (1977) foi um estouro instantâneo, vendendo 150 mil cópias. O grupo também foi responsável pela música “Dancin’ Days”, tema da novela homônima, de 1978. Ainda no final dos anos 1970, elas gravaram a abertura da novela “Feijão Maravilha”, da TV Globo, com a música “O preto que satisfaz” (de Gonzaguinha).

 

 

As Frenéticas, no auge da fama, nos fim dos anos 1970 Foto: Arquivo

 

 

Desfeito em 1984, o grupo voltou oito anos depois para gravar o tema da novela “Perigosas peruas”. Em 2001, ele voltou novamente, apenas com Lidoka, Edyr e Dhu. O último show da cantora com as Frenéticas foi em 2011, em Florianópolis.

 

 

Como atriz, Edyr de Castro participou de algumas novelas, entre elas, “Roque Santeiro” (1985), “Cambalacho” (1986), “Agora é que são elas” (2003) e “Sinhá Moça” (2006), todas da TV Globo. Seu último papel na TV foi na novela “Poder paralelo”, em 2009 na TV Record. Ela deixa uma filha, Joy, que teve com o cantor e compositor Zé Rodrix, falecido em 2009.

 

 

Edyr também usou Edyr Duque como nome artístico e começou sua carreira no teatro, na montagem do controverso musical Hair, em 1969. Depois, foi chamada por Nelson Motta para participar do sexteto As Frenéticas, juntamente com Sandra Pêra, Regina Chaves, Leiloca Neves, Dhu Moraes e Lidoka Martuscelli (1950-2016).

 

 

O grupo virou um fenômeno, emplacando o tema de abertura de duas novelas da Globo: Dancin’ Days (1978) e Feijão Maravilha (1979). Até hoje as seis cantoras são lembradas pelos versos “Abra suas asas, solte suas feras…”, que embalou uma geração no ritmo da discoteca.

 

 

As Frenéticas chegaram ao fim em 1984 e, no ano seguinte, Edyr migrou logo para a televisão, engatando dois trabalhos: a minissérie Tenda dos Milagres e Roque Santeiro. Em seguida, ela viveu a Doroteia de Cambalacho (1986).

 

 

Edyr de Castro ainda teve papéis nas minisséries Anos Rebeldes (1992) e Chiquinha Gonzaga (1999), e nas novelas Por Amor (1997), Agora É que São Elas (2003), Cabocla (2004) e Sinhá Moça (2006), todas na Globo.

 

 

Fora da líder de audiência, ela atuou na série A Turma do Pererê, na TVE Brasil, e passou os últimos anos da carreira na Record, em que fez Amor e Intrigas (2007) e Poder Paralelo (2009).

 

 

Sem tristeza

 

Depois que descobriu o Alzheimer, Edyr foi viver no Retiro dos Artistas, no Rio de Janeiro, onde passou os últimos oito anos de sua vida. Mas ela não deixava a doença tirar sua alegria. “Sou feliz aqui, estou em paz comigo mesma”, disse em entrevista ao jornal Extra em 2015.

 

Sem aparecer na TV desde 2009, quando teve um papel em Poder Paralelo, da Record, ela lutava contra o Alzheimer desde 2011 e teve falência múltipla de órgãos.

Edyr de Castro faleceu em 19 de janeiro no Hospital Lourenço Jorge no Rio de Janeiro.

(Fonte: https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades – CELEBRIDADES / Por LUCIANO GUARALDO – 15/01/2019)

(Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura – CULTURA / Por O Globo – 15/01/2019)

(Fonte: Zero Hora – ANO 55 – N° 19.297 – 16 de janeiro de 2019 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 29)

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