O Rio passa a ser corte, com suas 46 ruas, 19 largos, 6 becos, 4 travessas. Tem 60 mil habs. (ao lado de Salvador é a 2ª maior cidade do Império, depois de Lisboa). Em 1808 ganha museu real, Escola de Cirurgia e Medicina do Hospital Militar (a 2ª de nível superior no Brasil, depois de sua similar baiana, de 2/2/1808), academias da Marinha e Militar, imprensa régia, com a primeira tipografia permitida no país e o primeiro jornal aqui impresso, a Gazeta do Rio de Janeiro (4 pgs., oficial, sob censura). (Ver Isto É Brasil 500 anos)
O Brasil passa a reino unido (16/12/1815). Vencido Napoleão, o Congresso de Viena (8/4/1815; o conde de Palmela representa Portugal) restaura em seus tronos os monarcas destronados nas guerras napoleônicas. D. João, sem pressa de voltar a Lisboa, altera o estatuto político da América portuguesa: cria o Reino do Brasil, unido a Portugal e Algarves. A medida traça pela primeira vez o contorno de um Estado Brasileiro com precisa territorialidade, pondo fim ao sistema colonial e monopólio da metrópole. O regente acalenta o plano de fazer do Brasil um vasto império, expandido ao Prata, e de confiar Portugal a seu filho d. Pedro. Mais ambiciosa, Carlota Joaquina de Bourbon (1775-1830), princesa espanhola casada com d. João, faz articulações visando reinar sobre o Prata. Os movimentos de independência frustam tanto um plano como o outro. (Ver Isto É 500 anos Brasil)
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