General Osório (Manuel Luís Osório, o marquês do Herval, 1808-1879) comandou a invasão do Paraguai, na qual se saiu herói, foi senador do Império, ministro da Guerra e tem seu nome ligado à arma da cavalaria, da qual é patrono.
1808 – Nasce, em Conceição do Arroio, atual Osório, RS, Manuel Luís Osório, barão, visconde e Marquês do Herval, militar e político brasileiro. Participou dos principais eventos militares do final do século XIX, sendo herói da Guerra da Tríplice Aliança. É o patrono da Arma de Cavalaria do Exército brasileiro. Osório faleceu no Rio de Janeiro, em 4 de outubro de 1879.
Militar e político gaúcho, Manuel Luís Osório, mais conhecido historicamente como General Osório, nasceu em 10 de maio de 1808, na cidade de Santo Antônio do Arroio, Rio Grande do Sul. Faleceu em 4 de outubro de 1879, no Rio de Janeiro.
Era filho do peão Manuel Luís, catarinense descendente de açorianos, e de Ana Joaquina Luísa Osório, filha de proprietários de terras. Aos quatorze anos de idade, General Osório ingressou na carreira militar, entre os anos de 1822 e 1823, época da Guerra da Independência.
Na ocasião, ajudou a combater as tropas do exército português fixadas na Província da Cisplatina. Também lutou na Guerra da Cisplatina, promovido a tenente na Batalha do Passo do Rosário.
Na Guerra do Farrapos, iniciou luta ao lado dos rebelados, depois da declaração da República Rio-grandense, mudou de ideia e passou a lutar junto com as tropas imperiais do Brasil. Na 2ª Legislatura da Assembleia Legislativa Provincial do Rio Grande do Sul, elegeu-se deputado provincial.
Entre os anos de 1851 e 1852, lutou na Guerra contra Oribe e Rosas, conhecida como batalha de Monte Caseros. Em 1856, tornou-se general e, em 1865, marechal de campo, ao ter organizado, no Rio Grande do Sul, o exército brasileiro para a Guerra do Paraguai.
A Guerra do Paraguai ocorreu entre os anos de 1865 a 1870, General Osório comandou as nossas tropas que invadiriam o sul do Paraguai em 16 de abril de 1866. Foi responsável pela estratégia que , como conseqüência, permitiu que as tropas brasileiras vencessem a Batalha de Tuiuti. Recebeu o título de Barão e, posteriormente, de marquês do Erval.
Em julho de 1866, manteve-se no Rio Grande do Sul, onde formou novas tropas. Em 1868, retornou à batalha para conquistar a fortaleza de Huimaitá, durante a batalha do Avaí.
Findada a Guerra, sete anos depois, foi convidado pelo próprio imperador do Brasil, a ocupar uma cadeira no senado, sendo promovido marechal de exército. No ano de 1878, foi nomeado ministro de guerra, permanecendo no cargo até a sua morte.
Em sua juventude era defensor dos ideais republicanos, mas durante suas investidas militares tornou-se partidário ao monarquismo.
Recebeu importantes títulos no decorrer de sua vida, entre eles o de barão de Erval (1866), Visconde do Erval(1868) e marquês do Erval (1869).
Sua esposa era Francisca Fagundes, foi pai de quatro filhos : Fernando Luís Osório, Adolfo Luís Osório , Manuela Luísa Osório e Francisco Luís Osório. Numa ocasião na corte, ao despachar junto a outros ministros, percebeu que D. Pedro II cochilava sem prestar atenção aos discursos dos ministros, numa estado de fúria, General Osório deixou suas armas cairem no chão, despertando o imperador que disse: Acredito que o senhor não deixava cair suas armas quando estava no Paraguai, marechal. General Osório retrucou: Não, majestade, respondeu Osório, mesmo porque lá nós não cochilávamos em serviço
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O que os livros não contam é que o general nem sequer queria ser militar e foi um homem sentimentalmente quebrado, por não ter podido casar com a jovem que amava – os pais vetavam a união da filha com um militar.
(Fonte: www.correiodopovo.com.br – ANO 116 – Nº 222 - Cronologia – 10 de maio de 2011)
(Fonte: Veja, 11 de setembro de 1985 – Edição 888 – ARTE/ Por Joëlle Rouchou – Pág: 161)
(Fonte: www.historiabrasileira.com - Por Fernando Rebouças)