A escultora e pintora surrealista
Leonora Carrington (nasceu em Chorley, Inglaterra, 1917 – faleceu em Cidade do México, em 25 de maio de 2011), pintora, escultora e escritora mexicana, de origem inglesa.
A pintora e escultora mexicana de origem inglesa Leonora Carrington, foi uma das poucas sobreviventes da era de ouro do surrealismo, era considerada uma das últimas representantes do movimento surrealista.
Nascida em Chorley, na Inglaterra, no dia 6 de abril de 1917, Carrington vivia no México desde os anos 1940 e era considerada uma das últimas representantes do movimento surrealista.
A artista foi casada com o pintor Max Ernst (1891-1976) e teve contato com nomes importantes figuras do surrealismo europeu como Salvador Dalí, Marcel Duchamp, André Breton e Pablo Picasso.
Nomes que a inspiraram na produção de escultoras e pinturas como a “La giganta” e “The house Opposite.
Entre as obras de maior destaque de Carrington, estão La Giganta e Laberinto.
Remanescente da era de ouro do surrealismo, Leonora, que foi casada com o pintor Max Ernst, mudou-se para o México nos anos 40.
A artista surrealista, ficou famosa pelas pinturas de mulheres e animais míticos.
Leonora Carrington faleceu aos 94 anos, na dia 25 de maio de 2011, na Cidade do México, vítima de pneumonia.
(Fonte: www.zerohora.clicrbs.com.br – Memória – 31/05/2011)
(Fonte: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL – CULTURA / Por Efe, O Estado de S.Paulo – 27 Maio 2011)
Pintora e escultora, namorou com Marx Enrst, um dos expoentes do surrealismo, e com ele fugiu para Paris onde privou com Picasso, Salvador Dalí, Marcel Duchamp, André Bretón, Luis Buñuel e Joan Miró.
Nascida em 1917, em Chorley, na Inglaterra, Leonora Carrington foi uma artista rebelde que viveu e viajou por vários países, até se estabelecer no México, onde passou os últimos 70 anos, longe da fama.
Apreciada por muitos, Leonora Carrington era considerada como uma das últimas artistas originais do surrealismo, destacando-se na arte com as suas esculturas e pinturas de mundos oníricos e fantásticos.
Antes de se estabelecer no México, a pintora esteve três anos em Paris a acompanhar o seu então namorado e também artista, Max Ernst. Um romance que terminaria de forma trágica com Ernst a ser perseguido pelos nazis. “Foram momentos muito felizes, mas chegou um momento em que só falávamos de Hitler, e então acabou essa felicidade”, disse uma altura a artista.
Leonora Carrington viu-se assim obrigada a fugir, primeiro para Espanha e depois para Lisboa, onde conheceu Renato Leduc, um escritor mexicano, e com quem se mudou para o México em 1941. Relação que também não foi bem-sucedida e que acabaria dois anos depois.
Uma vida agitada, com muitas aventuras pelo meio, e que valeu à escritora Elena Poniatowska, sua amiga durante mais de 50 anos, o prémio Biblioteca Breve 2011, com o livro sobre a sua vida, “Leonora”.
Também em 1995, Leonora Carrington viu a sua vida ser representada no cinema, num filme, “Carrington”, realizado por Christopher Hampton e protagonizado por Emma Thompson.
“Leonora é uma pintora do tamanho de Frida Kahlo e a última figura que existe do surrealismo”, disse ao “El País” Elena Poniatowska.
A sua arte chegou à rainha Isabel de Inglaterra, que a condecorou com a Ordem do Império Britânico, em 2005.
Entre as suas obras destacam-se os trabalhos: “La giganta”, “Quería ser pájaro”, “Laberinto”, “El despertar”, “Y entonces vi a la hija del Minotauro” e “El juglar”.
(Fonte: www.publico.pt – Cultura/ Por Cláudia Carvalho – 26/5/11)