Veja frases do dia
“Esta ilustre plateia do Legislativo tem aposentadoria média de R$ 28 mil.”
Paulo Guedes, ministro da Economia, na Comissão Especial da reforma da Previdência
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em 8 de maio que o Legislativo ganha 20 vezes mais que a média das aposentadorias, o que, para ele, “não é razoável”. Depois de ver a reação de alguns parlamentares, o ministro afirmou que se referia aos funcionários do poder Legislativo, e não aos deputados. Ele cobrou protagonismo do Congresso para assumir a responsabilidade por reformas que tornem as regras mais igualitárias. O ministro defendeu ainda o sistema de capitalização, pelo qual cada cidadão contribui para sua própria aposentadoria. Atualmente, o sistema é de repartição (os trabalhadores custeiam a aposentadoria de quem já está fora do mercado).
“Racismo no Brasil é uma coisa rara.” – Jair Bolsonaro, presidente
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que racismo “é coisa rara no Brasil” durante entrevista no programa da apresentadora Luciana Gimenez, na Rede TV!, exibida no fim da noite de 7 de maio. Ao dizer a frase, o presidente completou dizendo que “tentam o tempo todo jogar negro contra branco” e que “isso é, desculpa o linguajar de um presidente da República, encher o saco.” Durante a entrevista, Bolsonaro negou ser racista e, para exemplificar, citou uma medalha que ganhou do Exército, em 1978, por ter salvado de afogamento um soldado que era negro e havia caído em uma lagoa.
“Eu acredito nas Forças Armadas Brasileiras, nós acreditamos no povo brasileiro e juntos poderemos sim fazer um Brasil diferente do que nos foi legado nos últimos anos.” – Jair Bolsonaro
Ao participar da solenidade para comemorar a vitória dos aliados sobre os nazistas na Segunda Guerra Mundial, o presidente Jair Bolsonaro pediu em 8 de maio apoio da sociedade para que junto com as Forças Armadas se consiga elevar o Brasil a uma condição melhor do que a deixada a ele pelos governos anteriores. O aceno às Forças Armadas ocorre em meio aos ataques entre o escritor Olavo de Carvalho, guru intelectual do presidente, e integrantes do núcleo militar do governo.
“Funai tem de ficar com mamãe Damares, não com papai Moro.” – Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos
A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, disse em 8 de maio que vai “brigar” para que a Fundação Nacional do Índio permaneça sob o guarda-chuva de seu ministério, em vez de voltar para o Ministério da Justiça e Segurança Pública, chefiado por Sérgio Moro. A fala foi feita em tom de brincadeira durante encontro em que o ex-juiz estava presente e se deve ao risco da reestruturação administrativa feita pelo presidente Jair Bolsonaro ser alterada no Congresso – a pressão tem sido feita por lideres partidários, especialmente do grupo de legendas do chamado centrão. Moro fez questão de dizer que não tem interesse em ficar com a Funai no Ministério da Justiça.
“Praticamente todas as crises que nós vivemos desde que o presidente Bolsonaro assumiu têm a participação direta ou indireta do Olavo de Carvalho, que não contribui” – general Eduardo Villas Bôas, ex-comandante do Exército
O ex-comandante do Exército, general Villas Bôas, voltou a criticar Olavo de Carvalho, guru intelectual do presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, o escritor participou de “praticamente todas as crises” da gestão. A relação entre as alas olavista e militar do governo, que já não andava boa, se acirrou nesta semana. Villas Bôas já havia se manifestado sobre o escritor por meio das redes sociais em 6 de maio, chamando Olavo de “Trótski de direita”. Em 7 de maio, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, disse que o autointitulado filósofo prestava um “desserviço ao país”. O escritor tem feito repetidos ataques a militares que participam do governo Bolsonaro. Ele se referiu ao general Villas Bôas, que tem uma doença degenerativa, como um “doente preso numa cadeira de rodas”.
(Fonte: https://br.yahoo.com/noticias / NOTÍCIAS / Frases do dia / Colaboradores Yahoo Notícias – 08/05/2019)