Antonio Bertolucci, empresário e executivo, acionista e presidente do Conselho de Administração do Grupo Lorenzetti, empresa fabricante de chuveiros e duchas.
Empresário de 68 anos possuía 26% da fabricante de chuveiros e dividia controle com Aldo Lorenzetti, presidente executivo do grupo
O empresário possuía 26% do capital da empresa, que foi fundada em 1923 pelo imigrante italiano Alessandro Lorenzetti.
Outro herdeiro da família, Aldo Lorenzetti, de 72 anos, detém 27% da companhia. O empresário já foi membro da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e conselheiro da Federação da Indústria de São Paulo (Fiesp).
Bertolucci ocupava a presidência do conselho de administração da Lorenzetti, enquanto Aldo Lorenzetti responde pela presidência executiva e é quem está à frente dos negócios.
Com sede na Mooca, a Lorenzetti é uma das indústrias mais tradicionais de São Paulo a empresa chegou até mesmo a fabricar peças de munição para as tropas paulistas durante a Revolução Constitucionalista de 1932.
Os chuveiros elétricos automáticos, que seriam o carro-chefe do grupo, começaram a ser fabricados na década de 50 por Lorenzo Lorenzetti, que patenteou o produto. Os chuveiros de plásticos foram lançados na década de 70.
Hoje, a empresa também fabrica metais para banheiro e cozinha, aquecedores de água a gás, purificadores e filtros de água, aquecedores elétricos de água e plásticos sanitários com a marca Fortti e emprega cerca de 3 mil funcionários.
Nos anos 80, após levar o calote do governo, para o qual fornecia chaves seccionadoras, disjuntores, isoladores, entre outros itens, a Lorenzetti entrou em concordata, mas conseguiu sobreviver à crise financeira. Na época, a empresa cortou 5 mil empregos, reduzindo seu quadro de 7 mil para 2 mil funcionários.
Bertolucci morreu no dia 13 de junho de 2011, aos 68 anos, após ser atropelado por um ônibus de turismo em uma alça de acesso da Avenida Doutor Arnaldo para a Avenida Sumaré, na Zona Oeste de São Paulo. Bertolucci estava de bicicleta e teria atingido o pneu dianteiro do veículo, antes de ser atropelado.
(Fonte: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/06/13/executivo-da-lorenzetti)
(Fonte: www.economia.ig.com.br/empresas – Economia/ Por Claudia Facchini, iG São Paulo – 14/06/2011)