Dr. John, lendário pianista de blues, vencedor de seis prêmios Grammy, era considerado uma das lendas do teclado

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Pianista e cantor Dr. John, foi vencedor de seis prêmios Grammy

 

Músico de Nova Orleans era considerado uma das lendas do teclado, realizou trabalhos em diversos gêneros, como blues, pop, jazz, boogie woogie e rock and roll

 

 

Malcolm John “Mac” Rebennack Jr. (Nova Orleans, Luisiana, 20 de novembro de 1941 – 6 de junho de 2019), cantor, pianista e guitarrista, mais conhecido pelo nome artístico Dr. John, revelou seu talento em muitos gêneros musicais, doblues ao pop, do jazz ao boogie woogie e o rock and roll.

 

Dr. John pertencia a um grupo de lendas do teclado de Nova Orleans que incluía Professor Longhair, James Booker, Huey (Piano) Smith e Fats Domino. Ele costumava se apresentar com miçangas e penas coloridas.

 

O cantor, cujo nome de batismo era Malcolm John Rebennack, ganhou seis prêmios Grammy, gravou mais de 30 álbuns, incluindo projetos de jazz (“Bluesiana Triangle”, de 1990, com o baterista Art Blakey e o saxofonista David Newman) e discos solo de piano (“Dr. John Plays Mac Rebennack”, de 1981) e entrou no Hall da Fama do Rock & Roll dos EUA em 2011.

 

Seu álbum de 1989, “In a Sentimental Mood”, lhe valeu seu primeiro Grammy pelo dueto com Rickie Lee Jones em “Makin’ Whoopee!”.

 

Desde os anos 1950 ele participava das cenas de rock, blues e r&b de Nova Orleans como músico de estúdio.

Mas foi na década de 1960 que ele emplacou seus primeiros sucessos na carreira, como “Gris Gris Gumbo Ya Ya”. O maior hit foi “Right Place, Wrong Time”, de 1973.

O músico colaborou com artistas como Grateful Dead, The Band, Van Morrison e Rolling Stones – ele participou de sessões do clássico disco “Exile on main street”, de 1972.

Dr. John que incorporou a música de Nova Orleans para gerações de fãs, vencedor de seis prêmios Grammy fez vibrar os palcos americanos e os festivais de jazz internacionais com o ritmo vodu de Nova Orleans.

 

O pianista de voz rouca abriu a música da cidade mais emblemática da Louisiana ao rock psicodélico nos anos 60 e ao funk, nos anos 70.

 

 

Com seu funk-rock vodu, Dr. John se colocou entre os músicos mais importantes de Nova Orleans, seguindo os passos de outros mestres do piano, como Fats Domino.

 

Ganhador de seis prêmios Grammy, o músico que misturou o inglês ao patuá cativou o público nos maiores festivais internacionais de jazz.

 

 

“Seu modo funky de combinar estilos musicais e sua personalidade imaginativa ajudou a diversificar o som de Nova Orleans”, disse Neil Portnow, presidente da Academia de Gravação, encarregada dos Grammy.

 

“Malcolm John Rebennack Jr., conhecido como Dr. John, era cantor, compositor e pianista radiante cuja carreira o tornou um ícone de Nova Orleans e um integrante do Salão da Fama do Rock and Roll”.

 

Sua vida também foi marcada pela dependência à heroína e passou dois anos na prisão por posse de drogas. Em 1989 ele disse ter se livrado do vício em heroína que manteve por quase 30 anos.
Dr. John tocava com apenas nove dedos. na noite de Natal de 1961, ele se envolveu em uma briga e teve um dedo da mão esquerda atingido por um tiro. 
“No momento em que fui alvejado pelo tiro, eu vi, não a minha vida, mas minha carreira passar por meus olhos”, conta o pianista em sua autobiografia.
Dr. John não era visto em público desde 2017, quando cancelou vários shows. A família não deu mais detalhes sobre problemas de saúde além de informar que ele teve um ataque cardíaco.
O músico Dr. John morreu aos 77 anos, em 6 de junho. O artista de Nova Orleans teve um ataque cardíaco

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/musica/noticia/2019/06/06 – POP & ARTE / MÚSICA / NOTÍCIA / Agência de notícias AP – 06/06/2019)

(Fonte: https://veja.abril.com.br/entretenimento – ENTRETENIMENTO / Por AFP – 7 jun 2019)

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2019/06 – ILUSTRADA – 6.jun.2019)

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