Óscar Ramos, artista plástico e curador amazonense, designer de capas de discos de Gal e Bethânia

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Óscar Ramos, designer da contracultura

 

Designer de capas de discos de Gal e Bethânia

Óscar Ramos em 2014, na abertura de sua exposição no Rio Foto: Divulgação
Óscar Ramos em 2014, na abertura de sua exposição no Rio Foto: Divulgação

 

O amazonense assina os projetos gráficos de “Fa-Tal – Gal a Todo Vapor”, de Gal Costa, “Araçá Azul”, de Caetano Veloso

 

 

Óscar Ramos (Itacoatiara, Amazonas, 1938 – Manaus, 13 de junho de 2019), artista visual e curador amazonense, reconhecidamente um dos maiores nomes da arte contemporânea do Brasil.

 

 

O artista

Um dos principais nomes das artes visuais do Amazonas, Óscar possui uma longa trajetória composta por trabalhos como designer gráfico, diretor de arte, pintor, poeta e cenógrafo, tendo produzido trajetória brilhante nas artes plásticas e no cinema profissional e premiado nos principais festivais brasileiros.

 

O artista já realizou trabalhos com grandes nomes da música brasileira, assinando capas de discos de Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Gal Costa. Antes de ser internado, Óscar desenvolvia projetos de curadoria no Museu da Cidade de Manaus, no Paço da Liberdade.

Trajetória bonita

 

Nascido em Itacoatiara, distante 269 km da capital Manaus, Óscar Ramos teve seus primeiros contatos com arte ainda criança. Sempre ao lado das artes plásticas, ele se entranhou também pelo cinema, onde consolidou-se como diretor de arte, conquistando diversos prêmios na área, incluindo três estatuetas no Festival de Cinema de Gramado, principal premiação do cinema brasileiro.

 

Óscar participou com outros artistas do “boom” cultural no Estado, desde meados dos anos 50.

 

O artista foi protagonista de um dos movimentos artísticos mais proeminentes para cultura do Estado, o “Clube da Madrugada”, onde importantes nomes da produção cultural do Amazonas se encontravam em horários alternativos para trocar experiências e fortalecer iniciativas independentes, que entre outros nomes contou com a participação da literária de Anne Rice e do cantor Caetano Veloso, durante a tropicália.

 

Atualmente, desenvolvia projetos de curadoria, no Museu da Cidade de Manaus, no Paço da Liberdade.

Óscar Ramos faleceu em 13 de junho de 2019, aos 80 anos, em Manaus. Segundo a Prefeitura, ele estava internado desde o dia 5 de junho no Hospital Beneficente Portuguesa, onde deu entrada com quadro de Acidente Vascular Cerebral (AVC).

(Fonte: https://amazonianarede.com.br – NOTÍCIAS / TURISMO E CULTURA / Por Osny Araújo – 14 de junho de 2019)

(Fonte: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2019/06/13 – AMAZONAS / NOTÍCIA / Por G1 AM – 

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