O jornalista Salomão Schvartzman foi criador do bordão ‘seja feliz’
Ele ficou conhecido pelas crônicas no rádio que terminavam com o bordão ‘seja feliz’
Salomão Schvartzman (Niterói, 4 de junho de 1931 – São Paulo, 6 de julho de 2019), advogado, sociólogo e jornalista
Natural de Niterói (RJ), Schvartzman começou sua carreira no jornal O Globo, de Roberto Marinho. Mudou-se para São Paulo aos 25 anos, onde chegou a chefiar a sucursal paulista da revista Manchete. Foi também apresentador do programa Frente a Frente, da TV Manchete, durante onze anos.
Começou a carreira como repórter no jornal O Globo, passou pela Rádio Globo e comandou a sucursal da Revista Manchete antes de se tornar apresentador do programa Frente a Frente, da TV Manchete. Em 2008, tornou-se colunista da rádio BandNews FM. A emissora anunciou a morte nas redes sociais.
Schvartzman começou como repórter no jornal “O Globo”, no Rio de Janeiro, na década de 1960. Depois, foi chefe da sucursal de São Paulo da revista Manchete. Na TV, ancorou por mais de 10 anos o programa “Frente a Frente”, da extinta Rede Manchete.
Cobriu, em 1961, pela rádio Globo, o julgamento do nazista Adolph Eichmann e ganhou, em 1977, Menção Honrosa do Prêmio Esso de Jornalismo pela reportagem Doca Doca: Por que mataria a mulher que amava? Publicado na revista Manchete, o texto abordou o caso da socialite Ângela Diniz, assassinada no ano anterior.
Bacharel em Ciências Políticas e Sociais, formado pela Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1983, Schvartzman também acumulou passagens pela rádio BandNews FM e pelo canal BandNews TV, onde ia ao ar com crônicas sobre variados temas, como política, economia, música e comportamento. Concluía seus programas com o bordão “seja feliz”.
Ele produziu e apresentou o programa Diário da Manhã, primeiro na rádio Cultura FM e, depois, na rádio Scalla FM.
Quando a Band lançou o Arte1, canal de TV por assinatura dedicado exclusivamente à cultura, Schvartzman esteve no rol de apresentadores e comandou o Arte1 in Concert, que ele dizia ser um programa de música “sem casaca”, no qual o texto era transformado em uma conversa com o ouvinte.
O jornalista foi ainda conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
De família judaica – o seu avô e os tios maternos morreram no campo de extermínio alemão de Auschwitz, na Polônia –, era crítico do antissemitismo e abordava, em seus trabalhos, as discussões sobre Israel.
Criador do bordão “seja feliz”, frase usada no fim de seus programas, o jornalista atualmente apresentava o “Diário da Manhã”, na Rádio Cultura FM, e tinha uma coluna diária na BandNews.
Salomão Schvartzman faleceu em 6 de julho de 2019, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, aos 83 anos de idade.
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / Da Redação VEJA São Paulo – 06/07/2019)
(Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2019/07/06 – SÃO PAULO / NOTÍCIA / Por G1 SP – 06/07/2019)
(Fonte: https://politica.estadao.com.br/noticias/geral – NOTÍCIAS / GERAL / POLÍTICA / Redação, O Estado de S.Paulo – 06 de julho de 2019)