Eleonora Duse (Vigevano, 3 de outubro de 1858 – Pittsburgh, 21 de abril de 1924), atriz italiana, uma das maiores de todos os tempos.
Em 1885, com a vinda da atriz italiana Eleonora Duse para se apresentar no Teatro São Pedro (hoje João Caetano), no Rio de Janeiro, esse trajeto se estabeleceu para outros símbolos sexuais e atrizes virem ao país.
É considerada a atriz mais fluente e expressiva do seu tempo, pela capacidade demonstrada em transformar-se completamente em todos os papéis que desempenhava. Tornou-se, na verdade, um dos pilares do realismo cênico europeu. Também ela filha de atores, Eleonora subiu pela primeira vez ao palco com apenas quatro anos de idade. Mais tarde, tornou-se discípula de Cesare Rossi, tendo trabalhado na sua companhia teatral. Revelou-se definitivamente em 1879, quando protagonizou Thérese Raquin, de Émile Zola. Destacar-se-ia em Fedora (1881), de Sardou, e Donna Lavinia (1883), de Montecorboli. As constantes digressões afetaram a sua saúde, mas, em 1885, foi considerada a melhor atriz do Mundo pelo jornal Times, no decorrer duma das suas digressões pela Grã-Bretanha.
Posteriormente, consagrou-se como a grande intérprete dos dramas poéticos de Gabriele DAnnunzio, como La Città Morta (1898) e Francesca da Rimini (1901). Em 1909, na sequência do escândalo provocado com a publicação na imprensa do seu envolvimento afetivo com DAnnunzio, anunciou a sua retirada dos palcos. Só regressaria em 1921 em A Senhora do Mar (1921) de Ibsen. Participou num único filme, Cenere (1916), baseado num romance de Grazia Deledda. A última peça que protagonizou foi Espectros (1923) de Ibsen, com a qual fez uma digressão aos Estados Unidos da América, onde morreu. Apesar de na época ter sido considerada uma das maiores ou, mesmo, a maior atriz do mundo, Eleonora Duse nunca atribuiu particular importância à fama, procurando apenas ser fiel à verdadeira essência da sua arte.
(Fonte: www.estadao.com.br/Roberta Pennafort / RIO – O Estado de S.Paulo – 01 de julho de 2011)
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