Carlos Cruz-Díez, artista cinético venezuelano, foi um dos máximos expoentes da arte cinética em nível mundial

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Artista cinético venezuelano era considerado o maior artista cinético ainda vivo.

 

 

 

Visitante caminha por obra do artista venezuelano Carlos Cruz-Díez intitulada “Cromosaturação”, no museu La Estampa, em Caracas, em agosto de 2013. — (Foto: Leo Ramirez/AFP)

 

 

O ‘cinetismo’ foi um movimento das artes plásticas que nasceu na década de 1950, na França, rompendo com a tradição estática das obras.

 

 

 

Carlos Cruz-Díez (Caracas, Venezuela, 17 de agosto de 1923 – Paris, França, 27 de julho de 2019), artista cinético venezuelano, um dos máximos expoentes da arte cinética em nível mundial.

 

 

Cruz-Díez era considerado o maior artista cinético ainda vivo. O “cinetismo” foi um movimento das artes plásticas que nasceu na década de 1950, na França. Os artistas usam efeitos visuais em suas obras, criando ilusões de ótica e sensação de movimento, por meio de jogos de posicionamento, geometria e cores, por exemplo.

 

O cinetismo rompeu com a tradição de que as pinturas eram uma situação “estática”, pois suas obras se apresentavam como um objeto móvel. Para os cinéticos, não bastava representar o movimento por meio da arte, mas apresentar a própria obra arte em movimento.

 

Obra marcante

 

O artista nasceu em Caracas, em 17 de agosto de 1923. Mudou-se para a França em 1960, depois de estudar belas artes em Caracas. Seus trabalhos abstratos são marcados pelo uso intenso da cor e de linhas retas para criar a impressão de movimento. Eles estão expostos em vários museus do mundo — entre eles o Museu de Arte Moderna de Nova York, o “Tate Modern” de Londres e o Museu de Belas Artes de Caracas.

 

Em uma entrevista ao jornal “El Nacional” em 2014, Cruz-Díez lamentou não ter conseguido desenvolver sua vida artística na Venezuela. Ele evitava comentar publicamente a situação política do país de origem.

 

O discurso plástico de Cruz-Díez “gravita o fenômeno cromático concebido como uma realidade autônoma que evolui no espaço e no tempo, sem ajuda da forma, ou do suporte, em um presente contínuo”, diz a biografia compartilhada em seu site.

Navio pintado pelo artista Carlos Cruz-Díez baseada na ideia de camuflagem usada por navios dos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi exposta na bienal de artes de Liverpool. — (Foto: Phil Noble/Reuters)

 

 

Carlos Cruz-Díez faleceu em 27 de julho de 2019, em Paris, França, por causas naturais, aos 95 anos de idade.

 

“A França expressa sua profunda emoção, após o falecimento de Carlos Cruz-Díez. Precursor do cinetismo, visionário das cores e de seus jogos com os materiais, Carlos Cruz-Díez foi um venezuelano universal, cujas obras fazem parte da paisagem urbanística de muitas cidades”, tuitou o embaixador da França na Venezuela, Romain Nadal.

(Fonte: https://g1.globo.com/pop-arte/noticia/2019/07/28 – POP & ARTE / NOTÍCIA / Por G1 – 28/07/2019)

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