Jean Guiton, considerado um dos mais importantes pensadores católicos do século XX

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Guitton, com o papa Paulo VI: o único leigo a participar do Concílio Vaticano II

O FILÓSOFO DE DEUS

Jean Guiton (Saint-Étienne, Loire, 18 de agosto de 1901 – Paris, 21 de março de 1999), filósofo católico francês. Considerado um dos mais importantes pensadores católicos do século XX, ele foi um dos responsáveis por levar o debate sobre o catolicismo das sacristias para as universidades. A afinidade entre Guitton e a Igreja era tanta que o filósofo foi o único leigo a participar do Concílio Vaticano II, realizado entre 1962 e 1965, quando foram discutidas formas de adaptar as práticas e doutrinas da Igreja ao mundo moderno. Guitton acreditava na compatibilidade entre fé e razão. Costumava dizer que se deve estudar as leis científicas e respeitar as leis dos Evangelhos. Professor de história da filosofia na Universidade de Paris, Guitton escreveu cerca de trinta livros, entre os quais Pascal e Leibniz e Deus e a Ciência.

Manteve-se produtivo até os últimos anos de vida. Publicou Meu Testamento Filosófico em 1997. Conselheiro do presidente François Mitterrand, Guitton já tinha sido amigo pessoal do papa Paulo VI. Era um privilégio, já que ele foi um dos raros leigos a gozar da amizade do sumo pontífice. Sobre a morte de Guitton, o papa João Paulo II disse: “Recordo com emoção seu grande amor pela Igreja”. Guiton morreu dia 21 de março de 1999, aos 98 anos, em Paris.

(Fonte: Veja, 31 de março, 1999 – Edição 1591 – ANO 32 – N° 13 – DATAS/LUPA – Pág; 102)

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