Foi idealizador do programa de controle de tabagismo do Inca
Oncologista foi um dos fundadores da Fundação do Câncer e ex-diretor do Inca
Moraes também se destacou pelo antitabagismo e recebeu uma medalha e diploma da OMS pela atuação nesse sentido, em 1994.
Marcos Fernando de Oliveira Moraes (Palmeiras dos Índios, em Alagoas, em 10 de agosto de 1936 – Rio de Janeiro, em 4 de maio de 2020), cirurgião oncológico que foi diretor-geral do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca) entre abril de 1990 e setembro de 1998.
Marcos Moraes nasceu na cidade de Palmeiras dos Índios, em Alagoas, em 10 de agosto de 1936. Aos 12 anos, saiu do agreste alagoano para morar no Rio de Janeiro, onde se formou em medicina na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Recebeu o título de Professor ‘Honoris Causa’ da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
O oncologista e ex-diretor geral do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Marcos Moraes, se mudou para o Rio de Janeiro para cursar o hoje Ensino Médio no Colégio Pedro II e, em 1963, concluiu a graduação na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), então Universidade do Distrito Federal.
Ele retornou à cidade natal para trabalhar no Hospital Regional Santa Rita e, após nova passagem pelo Rio de Janeiro, foi para a Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos, onde atuou no serviço de Oncologia Cirúrgica de 1975 a 1977.
Ao voltar ao Brasil, em 1978, tornou-se professor titular e chefe do departamento de cirurgia do Hospital Universitário Gama Filho. Em 1990, atendendo a um convite do governo federal, ajudou a elaborar o Programa Nacional de Controle de Câncer. Nesse mesmo ano, assumiu a direção geral do Instituto Nacional de Câncer, cargo que ocupou até 1998. Em 1991, junto com outros três médicos do Inca, criou a Fundação do Câncer.
No Inca, Moraes desenvolveu o programa de controle do tabagismo, cujos resultados colocaram o Brasil como referência em todo o mundo. Moraes obteve reconhecimento nacional e internacional, o que levou o Inca a ser o representante oficial do Brasil na Organização Mundial de Saúde (OMS) para o Programa Tabaco ou Saúde, tendo contribuído para que o número de fumantes no Brasil caísse 40%.
Foi responsável também, em 1997, pelo Programa de Combate ao Câncer no país, graças ao qual o Inca passou a ser um departamento do Ministério da Saúde e a orientar a política de câncer no Brasil.
Durante sua gestão, foram incorporados ao Inca o Hospital de Oncologia (do ex-Inamps), o Hospital Luíza Gomes de Lemos (da Associação das Pioneiras Sociais) e o Pro-Onco (da Campanha Nacional de Combate ao Câncer), além da criação da Fundação Ary Frauzino para Pesquisa e Controle do Câncer (Fundação do Câncer) para apoiar financeiramente o instituto.
Liderança
Moraes foi também presidente da Academia Nacional de Medicina (ANM) em duas gestões: entre 2007 e 2009 e de 2011 a 2013.
Marcos Moraes, foi um dos responsáveis pela criação da Fundação do Câncer, ex-diretor do Inca e incentivador de campanhas de combate ao fumo.
O médico iniciou sua trajetória profissional em 1963 com o curso de graduação em Medicina na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), então Universidade do Distrito Federal. Depois de formado, retornou à sua cidade natal para organizar o Serviço de Cirurgia do Hospital Regional Santa Rita. De volta ao Rio de Janeiro, iniciou suas atividades como cirurgião do Hospital de Ipanema. Cinco anos depois, foi para a Universidade de Illinois, em Chicago, nos Estados Unidos, onde desenvolveu várias linhas de pesquisa científicas e a formação em cirurgia oncológica.
Em 1978, tornou-se professor titular e chefe do departamento de cirurgia do Hospital Universitário Gama Filho. Em 1990, atendendo a um convite do governo federal, participou da elaboração do Programa Nacional de Controle de Câncer. Nesse mesmo ano, assumiu a direção geral do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cargo que ocupou até 1998. Com o objetivo de promover o desenvolvimento institucional, capacitar os recursos humanos do INCA e atrair novos talentos, criou a Fundação do Câncer com outros três médicos do Instituto, em 1991.
Pelo frequente incentivo a campanhas de combate ao fumo, recebeu diploma da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1994. Ao longo da carreira, foi agraciado com diversos outros prêmios.
O atual titular da casa, Rubens Belfort Jr., salientou que Marcos Fernando de Oliveira Moraes “nos deixa em um momento crucial da saúde pública brasileira e mundial. Com certeza, teria muito a nos ensinar para além da pandemia”.
Na avaliação do presidente da ANM, Marcos Moraes foi mais do que médico, mais do que cirurgião e mais do que cientista. “Foi um dos maiores líderes brasileiros no combate ao câncer e ao tabagismo. Em sua trajetória de vida, construiu instituições e formou o melhor de uma geração de médicos no país. Na Academia Nacional de Medicina, exerceu grande influência e, por duas vezes presidente, deixou marcas indeléveis em sua história”.
(Fonte: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil – NOTÍCIAS / BRASIL / Por Fábio Grellet – (Estadão Conteúdo) – 04/05/20)
(Fonte: https://istoe.com.br – EDIÇÃO Nº 2625 – GERAL / Por Agência Brasil – (Estadão Conteúdo) – 04/05/20)
(Fonte: https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2020/05/04 – RIO DE JANEIRO / NOTÍCIA – 04/05/2020)