Kim Yang-gon, político norte-coreano do alto escalão, principal responsável pelas relações com a Coreia do Sul

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Alto funcionário norte-coreano encarregado das relações com Seul

 

Principal assessor de líder norte-coreano

 

Kim Yang Gon era o mais próximo companheiro do ditador Kin Jong Un.

 

 

Kim Yang-gon (Anju, Coreia do Norte, 24 de abril de 1942 – Pyongyang, 29 de dezembro de 2015), político norte-coreano do alto escalão, principal responsável pelas relações com a Coreia do Sul.

 

Kim ocupava o posto de diretor do Departamento da Frente Unida, equivalente a um ministério encarregado dos contatos com Seul. Era também secretário e membro do Birô Político do Partido dos Trabalhadores do país.

 

Ele foi um dos dois representantes da Coreia do Norte na reunião de alto nível com a Coreia do Sul em agosto de 2015, que serviu para pôr fim a um perigoso episódio de tensão militar. O diálogo gerou um compromisso de paz e os dois países se comprometeram a retomar o diálogo.

 

Na época, Kim se encontrou com seu colega sul-coreano Hong Yong-pyo, ministro da Unificação, em uma reunião na qual também participaram os titulares da Defesa de ambos os países.

 

Kim Yang Gon, que era secretário do Partido dos Trabalhadores e chefe do Departamento Frente Unida, a unidade que lida com os laços do Norte com a Coreia do Sul, era “o mais próximo companheiro, um parceiro revolucionário sólido” de Kim Jong Un, era uma autoridade norte-coreana do partido oficial e também assessor do líder do país.

 

Como a principal autoridade nas negociações com o Sul, Kim Yang Gon fez parte de uma delegação de alto nível que se reuniu em agosto, após os Estados rivais trocarem fogo de artilharia, elevando as tensões a um dos seus pontos mais altos nos últimos anos.

 

Essas negociações produziram um acordo que pôs fim ao impasse e levou os dois lados a trabalhar para realizar mais debates a fim de melhorar as relações bilaterais.

 

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, demitiu uma série de assessores de altas posições desde que assumiu o cargo após a morte repentina de seu pai, em 2011.

 

Em 2013, ele removeu e executou seu tio Jang Song Thaek, que já foi considerado o segundo homem mais poderoso do país, por “crimes contra a revolução”.

 

Kim Yang-gon faleceu em 29 de dezembro de 2015 em um acidente de carro, aos 73 anos.

O anúncio do funeral de Estado de Kim trouxe uma surpresa. Na lista das aparições previstas no funeral, que foi realizado dia 31 de dezembro, em Pyongyang, está Choe Ryong-hae, o outrora número 3 do governo norte-coreano e braço direito do ditador Kim Jong-un, que não faz uma aparição pública há quase dois meses.

Choe foi excluído da lista do último funeral de Estado, que ocorreu no dia 11 de novembro. Com isso, imprensa e especialistas internacionais assumiram que ele teria sido expurgado. Os serviços de inteligência da Coreia do Sul afirmaram que o alto funcionário tinha sido enviado para um programa rural de reeducação após uma falha grave em uma central de energia.

(Fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2015/12 – FOLHA DE S.PAULO – MUNDO / DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS – 

(Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12 – MUNDO / NOTÍCIA / Da Reuters – 29/12/2015)

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