Ernst Jünger, escritor alemão, tido por alguns como apologista do nazismo e fomentador da guerra

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Ernst Jünger (Heidelberg, 29 de março de 1895 – Wilflingen, 17 de fevereiro de 1998), filósofo e escritor alemão, tido por alguns como apologista do nazismo e fomentador da guerra.

Entre seus admiradores, estavam o ex-presidente francês François Miterrand, que o via como um autor que tratava com habilidade as contradições da sociedade contemporânea.

O controvertido escritor alemão Ernst Jünger era considerado um apologista do nazismo.

Seu primeiro livro, “Tempestades de Aço,” publicado em 1920, glorificava a Primeira Guerra Mundial.

Na década de 80 ele ganhou o Prêmio Goethe. Jünger nasceu em Heidelberg em março de 1895.

Jünger faleceu dia 17 de fevereiro de 1998, aos 102 anos, na cidade alemã de Wilflingen (sudoeste da Alemanha).
(Fonte: Super Interessante – ANO 5 – Nº 4 – Abril de 1991 – Dito & Feito – Pág; 41)
(Fonte: Veja, 25 de fevereiro de 1998 –ANO 31 – N° 8 – Edição 1535 – DATAS – Pág; 57)

(Fonte:https://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidiano – FOLHA DE S.PAULO – COTIDIANO / das agências internacionais – São Paulo, 18 de fevereiro de 1998)

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(Fonte: Veja, 29 de maio de 2013 – ANO 46 – N° 22 – Edição 2323 – Livros/ Por Nelson Ascher – Pág: 132)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ernst Jünger
Entomologista, viajante infatigável, romancista, ensaísta, pensador maior das letras alemãs do século XX, morreu aos 103 anos de idade. Combateu também na Primeira Grande Guerra, onde foi ferido por diversas vezes, o que lhe valeu algumas condecorações por bravura. Finda a guerra, serviu como oficial no exército da República de Weimar, entre 1919 e 1923.

Chegou a Berlim no ano de 1927, onde presenciou com agrado a ascensão do Nacional-Socialismo, dando o seu aval ao pensamento nietzscheano e professando doutrinas antisemíticas em publicações nacionalistas. O destino reservou-lhe porém uma ironia, pois apaixonou-se por uma mulher judia, o que fez com fosse lentamente mitigando o seu antisemitismo. E, em consequência de um incidente com Else Lasker-Schüler que, galardoada com um prémio literário, em 1932, foi arrasada pela imprensa nacional-socialista e espancada até perder os sentidos pelas SA, Jünger optou por abandonar Berlim no ano seguinte.

Tido como um dos precursores do chamado “realismo mágico”, foi honrado com títulos acadêmicos e galardoado com vários prêmios, incluindo o Prêmio Goethe, antes de falecer em 1998.

(Fonte: www.blogue.sitiodolivro.pt – 29/03/2011)

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