John Mortimer, autor que é uma presença constante em listas de mais vendidos

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John Mortimer (21 de abril de 1923 – 16 de janeiro de 2009), escritor e advogado britânico, autor que é uma presença constante em listas de mais vendidos.

Um dos personagens mais conhecidos de Mortimer é Horace Rumpole, um advogado que fuma charuto. Rumpole foi o personagem principal de uma série de TV do Reino Unido, baseada na obra de Mortimer.

“É difícil que ele tenha ido”, afirmou Tony Lacey, o editor de Mortimer na casa editorial. “Ao menos nós tivemos a sorte de ter Rumpole para nos lembrar o quanto notável ele era”, disse ainda Lacey.

Nascido em 21 de abril de 1923, Mortimer estudou na Universidade de Oxford, onde se formou como advogado e depois passou a trabalhar como advogado em tribunais britânicos.

Mortimer defendeu a editora Penquin contra acusações de de obscenidade devido à publicação de “O Amante de Lady Chatterley” nos anos 1960. Mais tarde, ele representou a revista “Oz” em um julgamento sobre obscenidade.

Ele combinou a carreira literária à sua atividade de advogado, escrevendo pelas manhãs, antes de se dirigir às cortes. John Mortimer morre aos 85 anos, anunciou dia 16 de janeiro de 2009 sua editora, a Viking.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br/folha/ilustrada – da Associated Press, em Londres – 16/01/09)

Escritor e advogado inglês
John Mortimer, criador do programa “Rumpole of the Bailey”

O escritor e advogado britânico John Mortimer, criador de “Rumpole of the Bailey”, emitido na rádio, televisão e editado em livro, morreu hoje em casa, aos 85 anos, vítima de doença prolongada, informou o seu porta-voz.

Mortimer também ficou conhecido pela sua carreira na advocacia, em casos que envolviam a liberdade de expressão, e pelos romances, argumentos para teatro e guiões para filmes que escreveu ou adaptou.

Apesar do cômico e boêmio advogado Horacio Rumpole, criado nos anos 70, ser um dos seus trabalhos mais populares, Mortimer também ficou célebre com a adaptação para o pequeno ecrã, em 1981, de “Brideshead Revisited”, da romancista Evelyn Waugh. Em termos de homenagens, destaca-se a condecoração que recebeu da rainha Isabel II em 1998, pelo seu “serviço às artes”.

O ator Timothy West, que desempenhou o papel de Rumpole nas emissões radiofónicas da cadeia BBC, destacou que Mortimer conseguiu “muita coisa na vida, não apenas como escritor mas também como advogado”. O actor, citado pela Sky News, destacou que “a sua criação de Rumpole é de certa forma uma expressão de todas as coisas que ele fez e de que gostou”.

Como advogado John Mortimer também ganhou causas conhecidas, como a defesa da revista “Oz”, num processo relacionado com censura. Apesar de ter aceitado alguns casos de direito de família, preferia defender assassinos por considerar que matavam a única pessoa no mundo que os importunava, enquanto os casais se odiavam mutuamente e colocavam os filhos no centro da luta.

Sobre a sua dupla actividade, Mortimer considerava mais difícil ser escritor do que advogado, apesar dos resultados da sua vocação poderem ser menos desastrosos: “Se escrever um mau livro ninguém vai parar à prisão”.

John Mortimer, que escreveu em média mais de um livro por ano até morrer, costumava começar o dia às 05h00 com um copo de champanhe. No meio é recordado com carinho: a escritora e sua amiga Margaret Drabble, citada pelo diário inglês “Guardian”, descreveu-o como “um grande lutador e uma grande figura” que foi “absolutamente brilhante” a “defender a literatura e a atacar a censura”.

Em relação à morte tinha uma opinião curiosa: defendia que “ninguém deveria ficar velho sem estar pronto para parecer ridículo” e dizia que morrer é uma “slapstick [comédia física]” seguida do cair do pano.
(Fonte: www.publico.pt/Cultura – 16.01.2009 – Por Reuters, PÚBLICO)

O escritor britânico John Mortimer, criador do advogado criminal Rumpole of the Bailey, morreu ontem aos 85 anos. Mortimer trabalhou ao mesmo tempo como advogado e escritor, criando roteiros para cinema, peças e radionovelas.

Nascido no dia 21 de abril de 1923, formou-se na Universidade de Oxford em 1940 e passou a atuar em tribunais britânicos. Defendeu, por exemplo, a Penguin, editora de O Amante de Lady Chatterley, de D.H. Lawrence, contra a obscenidade de charges nos anos 60.

Seu trabalho na área artística inclui a peça A Voyage Round My Father e a adaptação para a TV de Brideshead Revisited, de Evelyn Waugh.
(Fonte: www.estadao.com.br/noticias/ – – O Estadao de S.Paulo)

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