O sabor paulista da Piraquê
Celso Colombo, empresário, fundador e presidente da fábrica de biscoitos Piraquê.
A marca sobreviveu às investidas das rivais. Reduzir a dependência do Rio de Janeiro e se fortaleceu em São Paulo
Celso fundou a Piraquê há 60 anos.
O segmento de biscoitos viveu um período de intensa agitação, patrocinada pelas multinacionais. Para crescer rapidamente no Brasil elas optaram pela aquisição de marcas de prestígio. Rótulos tradicionais que povoaram a infância dos marmanjos de hoje, como São Luiz, Tostines, Duchen, Aimoré e Triunfo, passaram a fazer parte do portfólio de gigantes como Nestlé e Kraft.
Uma delas tornou-se uma exceção que confirma a regra: a carioquíssima Piraquê, a dona do biscoito Goiabinha. Fundada em 1952 por Celso Colombo, ela não apenas rechaçou as ofertas como se diversificou e incomoda os grandalhões do setor. Hoje, a Piraquê é líder absoluta no Rio de Janeiro com uma fatia de 40% em biscoitos e 25% no caso das massas.
Celso Colombo, de 88 anos, morreu dia 30 de novembro de 2011, em decorrência de um infarto, em sua residência, no bairro do Itanhangá, na zona oeste do Rio de Janeiro.
A nora de Celso, Lu Peres, Celso foi trabalhar normalmente no dia de ontem na sede da empresa, em Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro. Se consultou com um médico e depois foi para casa.
Por volta das 20h, Eduardo Colombo, um dos quatro filhos de Celso, recebeu uma ligação da casa do pai lhe informando que ele estava passando mal. Segundo os médicos ainda tentaram reanimá-lo mas o empresário não resistiu e morreu.
(Fonte: www.economia.ig.com.br – ECONOMIA – iG Rio de Janeiro – 01/12/2011)
(Fonte: www.istoedinheiro.com.br – NEGÓCIOS/ Por ROSENILDO GOMES FERREIRA – Nº edição: 526 – 24.OUT.07)