“Se esse crioulo pode vencer, porque eu não posso?”, costumava brincar o ator Grande Otelo, referindo-se a qualquer personalidade de sucesso e exercitando a autoparódia típica do melhor humor carioca. Como artista, e apesar de todos os tropeços na trajetória profissional, da mesma forma que o crioulo da piada, foi um vencedor.
Grande Otelo, pseudônimo de Sebastião Bernardes de Souza Prata (1915 – 1993), o ator cuja carreira conta a história do humor no Brasil e que viveu driblando a tragédia.
(Fonte: Revista Veja, 1° de dezembro de 1993 – ANO 26 – N.° 48 – Edição 1316 – MEMÓRIA – Pág; 109)