Renato Dulbecco (Catanzaro, 22 de fevereiro de 1914 – La Jolla, 17 de fevereiro de 2012), oncologista italiano vencedor do prêmio Nobel de Medicina, que realizou pesquisas inovadoras sobre as ligações entre tumores e material genético.
Ele nasceu em 22 de fevereiro de 1914, em Catanzaro, no sul da Itália, mas passou a maior parte da vida nos EUA, apesar de voltar frequentemente à terra natal e ter sido apresentador de um concurso de músicas italiano.
Dulbecco, que se formou em Medicina em Turim em 1936, participou da II Guerra Mundial como médico, primeiro na França e depois na Rússia, onde foi ferido e passou meses em recuperação. Em 1943, juntou-se a combatentes antifascistas.
Depois da guerra, graduou-se novamente, em Física. Sua carreira internacional começou em 1947, quando foi para os Estados Unidos ensinar no Instituto de Tecnologia da Califórnia. Tornou-se um cidadão americano em 1953.
Em 1975, recebeu o prêmio Nobel de Medicina por seu trabalho sobre tumores.
Dulbecco morreu dia 17 de fevereiro, nos Estados Unidos, aos 97 anos. A morte de Dulbecco, na Califórnia, foi anunciada pela agência de notícias italiana Ansa.
(Fonte: http://www.zerohora.clicrbs.com.br/rs/memória – 21/02/2012)
Renato Dulbecco, prêmio Nobel de Medicina de 1975
O prêmio Nobel de Medicina em 1975, Renato Dulbecco, 97, morreu em 17 de fevereiro de 2012, segundo confirmou à Ansa o presidente do Conselho Nacional de Pesquisas italiano (CNR, na sigla em italiano), Luigi Nicolais.
Dulbecco foi um dos cientistas pioneiros na pesquisa sobre genética do câncer e recebeu o Nobel por sua descoberta relacionada a doenças cancerosas. Ele recebeu o prêmio ao lado de David Baltimore e Howard Temin.
Nascido na Itália, Dulbecco obteve cidadania norte-americana e lecionou no California Institute of Technology. Em 1955, isolou o primeiro mutante do vírus da poliomielite, e, em 1960, começou a se voltar à pesquisa oncológica.
Na Itália, Renato Dulbecco chegou a coordenar as pesquisas sobre material genético conduzidas pelo Instituto de Tecnologia Biomédica do Conselho Nacional de Pesquisa até 1995.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br/ciencia – DA ANSA, EM ROMA – 20/02/2012)