Paulo Geyer, foi pioneiro no desenvolvimento da indústria petroquímica no Brasil.

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Paulo Fontainha Geyer, empresário presidente do conselho de administração do grupo Unipar (União de Indústrias Petroquímicas). Durante vinte anos, entre 1970 e 1990, Paulo Geyer comandou com sucesso o grupo Unipar, fundado por seu sogro, Alberto Soares Sampaio.

Geyer foi pioneiro no desenvolvimento da indústria petroquímica no Brasil, quando capitaneou, na década de 60, a implantação da Petroquímica União, primeira central petroquímica do país, e a constituição da Unipar, em 1969.

Formada a partir de uma refinaria construída em 1946, a Unipar tornou-se uma holding com dez fábricas, quase 3 000 funcionários e faturamento de 2,5 bilhões de reais. Num setor dominado por empresas como Suzano e Braskem, a companhia era vista como uma espécie de “patinho feio”, um grupo menos vistoso que os outros, cheio de problemas de gestão e dominado por uma família instável e difícil de fazer negócios.

Por mais de 60 anos, o clã dos Geyer, comandou discretamente um dos maiores grupos petroquímicos do Brasil, a Unipar.

O patriarca comandou a Unipar por 20 anos e delegou o poder duas vezes, primeiro à filha Vera e depois a Alberto.

Além de empresário, Geyer foi também colecionador de arte brasileira. Em abril de 99, ele e sua mulher, Maria Cecília, doaram todo o acervo de livros e obras artísticas ao Ministério da Cultura para serem incorporados ao Museu Imperial de Petrópolis.

Geyer era proprietário de uma das maiores coleções de arte do Brasil. Ele e sua mulher, Maria Cecília, realizaram a doação da residência no Cosme Velho e de cerca de 4 mil peças de arte ao Museu Imperial de Petrópolis, enriquecendo o patrimônio da União com raridades artísticas, sobretudo de pintores brasilianistas.

A Coleção Geyer inclui gravuras, pinturas, desenhos entre outros preciosos objetos, adquiridos pelo empresário desde os anos 30 e que foram parcialmente apresentados ao público através da exposição “Visões do Rio na Coleção Geyer”, realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro do Rio de Janeiro, em 2000.

Paulo Geyer faleceu em 5 de novembro de 2004, no Rio de Janeiro aos 83 anos.

(Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/dinheiro/fi0611200421 – MERCADO- 6 de novembro de 2004)
(Fonte: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/0903/noticias – Malu Gaspar, exame – Edição 903 – 04/10/2007)
(Fonte: Veja, 14 de abril de 1999 – ANO 32 – N° 15 – Edição 1593 – ARTE/ Por Marcelo Camacho – Pág: 134/135)

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