O primeiro escritor autodidata de origem do proletariado a ser eleito para a Academia sueca

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O primeiro escritor autodidata de origem do proletariado a ser eleito para a Academia sueca

Harry Martinson (6 de maio de 1904 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1978), escritor autodidata sueco, foi laureado aos 70 anos, com o Prêmio Nobel de Literatura em 3 de outubro de 1974, em Estocolmo, juntamente com Eyvind Johnson. Martinson, órfão aos 6 naos e ex-marinheiro, correu o mundo antes de escrever “A Estrada de Klokrike”, seu romance principal.
(Fonte: Veja, 9 de outubro de 1974 – Edição n° 318 – DATAS – Pág; 100)

Harry Martinson
(1904 – 1978)
Escritor sueco nascido em Jämshög, Provínca de Blekinge, Prêmio Nobel da Literatura (1974) pela sua obra que trata dos mistérios do cosmos. O quinto de sete irmãos, ficou órfão do pai aos seis anos, ainda em tenra idade foi abandonado pela mãe que emigrou pra a América (1912) e cresceu em casas de caridade. Foi educado em instituições para crianças e aos dezesseis anos tornou-se marinheiro e passou seis anos da vida a bordo de vários navios e como trabalhador conheceu vários países estrangeiros. Foi destas viagens e anos de trabalho em ambientes de todos os tipos que ele adquiriu material e inspiração para parte de sua produção literária.

Casou-se (1929) com a poeta sueca Helga Maria Swartz, depois Moa Martinson (1890-1964), catorze anos mais velha que ele, mesmo ano em que publicou seu primeiro livro de poesias: Spökskepp. Depois do divórcio e um novo casamento passou a maior parte da sua vida em Gnesta. Ele se tornou (1949) o primeiro escritor autodidata de origem do proletariado a ser eleito para a Academia sueca, época em que era um dos escritores mais populares da Suécia. Recebeu um doutorado honorário na Universidade de Göteborg (1954) e morreu em Gnesta. Nomad (1931), Resor utan mål (1932), Kap farväl! (1933), Nässlorna blomma (1935), Vägen ut (1936), Svärmare och harkrank (1937), Midsommardalen (1938), Verklighet till döds (1940), Den förlorade jaguaren (1941), Passad (1945), Vägen till klockrike (1948), Cicada (1953), Aniara (1956), Gräsen i thule (1958), Vagnen (1960), Utsikt från en grästuva (1963), Tre knivar från wei (1964), Dikter om ljus och mörker (1971), Tuvor (1973), Friends (1975), Längs ekots stigar (1978), Doriderna (1980), Aniara – bollesagor (1983), Wild bouquet: nature poems (1985), Poetiska törnbuskar i mängd. Brev 1929-1949 (2004), foram alguns dos títulos de sua importante obra.
Foto copiada do site da FUNDAÇÃO NOBEL:
http://www.nobel.se/

www.dec.ufcg.edu.br

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