Ney Peixoto do Vale (Macaé (RJ), 1929 Salvador (BA), 1º de abril de 2012), jornalista e editor, inspirado no Pulitzer, criou o Prêmio Esso. A inspiração veio do Pulitzer, o prêmio criado em 1917 nos Estados Unidos.
Ney Peixoto do Vale era funcionário da Esso na década de 50 quando sugeriu a criação de algo similar, com total liberdade no julgamento dos trabalhos inscritos. Em 1955, surgia o Prêmio Esso de Reportagem – hoje Prêmio Esso de Jornalismo.
Natural de Macaé (RJ), mudou-se jovem para a capital fluminense, onde começou no “Diário Carioca”. Passou por outros jornais antes de ir para a empresa de combustível.
Na Esso, ficou por cerca de dez anos e instituiu lá uma assessoria de imprensa.
Saiu após um convite para trabalhar na LTB (Listas Telefônicas Brasileiras), uma editora de guias. Atuou na área de comunicação e marketing e foi diretor do grupo.
Depois, decidiu criar a própria empresa, a ACI (Assessoria de Comunicação Integrada), que se tornou uma das maiores na área de relações públicas (e com a imprensa) e marketing institucional.
O negócio, que tinha unidades no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília e Belo Horizonte, durou 16 anos, até ser vendido.
A ACI foi uma das responsáveis por estabelecer as bases das atuais assessorias de imprensa.
Inquieto, Ney tinha grande capacidade de analisar os fatos, conta a mulher – especializou-se em administração de crises. Ajudou a fundar e presidiu a Associação Brasileira de Relações Públicas.
Nos últimos oito anos, morava em Salvador e se dedicava a uma empresa de energia solar. Morreu no domingo (1º), aos 83, após sofrer um acidente vascular cerebral.
(Fonte: www1.folha.uol.com.br Cotidiano/ Por ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO – 08/04/2012)