Galileu Arruda, músico, compositor e publicitário porto-alegrense.
Integrante do movimento Música Popular Gaúcha, Arruda iniciou a carreira musical em 1971, ao conquistar o prêmio de melhor intérprete com a música Ítala no 1° Musi-Puc, festival que também revelou Fernando Ribeiro, José Fogaça e a dupla Kleiton e Kledir. Nos anos 70, Galileu destacou-se como produtor de jingles e campanhas para a televisão no Estado, e seguiu investindo na carreira musical.
– Galileu foi um grande cantor e um superguerreiro, não só pela causa musical, mas também pela causa da liberdade brasileira – diz o músico Nélson Coelho de Castro.
O produtor Ayrton “Patineti” dos Anjos lembra de Galileu como “um cara muito inteligente, um compositor de alto nível e um letrista sensacional”.
– Ele era um poeta da música – afirma Patineti, que levou o músico para o MPB-Shell, da Rede Globo, no Rio de Janeiro, em 1981.
Galileu mudou-se para a capital carioca, e a música inscrita no prêmio, Magro de Gravata, deu nome ao seu primeiro disco.
– No Rio, estava com ele em uma boate e lá estava também o Gonzaguinha. Eles tinham se conhecido naquela noite. Lembro que Gonzaguinha me disse: “Esse cara é muito bom, é 10 vezes melhor que eu”.
Galileu lançaria outros discos ao longo das décadas seguintes, como Pulsação, em 1983, e mais recentemente, o disco O Dia da Virada, em 2009, e Fechadão Feito um Lobo Olhando pra Lua, em 2010.
Galileu Arruda morreu dia 27 de abril de 2012, Ele tinha 59 anos, em Israel.
(Fonte: http://www.zerohora.clicrbs.com.br/rs – Memória – ANO 48 – 28/04/2012)