Arthur Hailey (Luton, 5 de abril de 1920 – Bahamas, 24 de novembro de 2004), escritor americano de best sellers, autor de “Hospital”, novela inspirada e adaptada na TV Tupi de São Paulo (“Aeroporto” (1969) e “Hotel”). Para produzir “Hospital” Hailey chegou a levantar uma pesquisa minuciosa sobre o ambiente e os personagens de seu livro.
Aeroporto tinha por protagonistas Burt Lancaster e Dean Martin e foi o percursor de uma série de filmes tragédia muito populares na década de 70.
Os romances de Arthur Hailey foram publicados em mais de 40 países e venderam no total mais de 170 milhões de exemplares em todo o mundo. Hailey faleceu nas Bahamas, onde vivia desde 1969, em 24 de novembro de 2004.
(Fonte: Veja, 1° de dezembro de 1971 - Edição 169 - DATAS - Pág; 76)
(Fonte: www.pco.org.br/conoticias)
Escritor inglês mundialmente conhecido por best-sellers como Aeroporto (que virou filme em 1970, com Burt Lancaster, Dean Martin e Jacqueline Bisset), Hotel e The Moneychangers. Hailey foi considerado um ás da indústria de livros. Estima-se que existam 170 milhões de cópias de seus livros. Segundo sua esposa, Sheila, Hailey morreu dormindo. Os médicos concluíram que sofreu um derrame cerebral, dia 24 de novembro de 2004, aos 84 anos, nas Bahamas.
(Fonte: Veja, 1° de dezembro de 2004 - ANO 37 - N° 48 – Edição 1882 – DATAS – Pág; 126)
Hailey: a indústria farmacêutica vista em todos os detalhes
O escritor Arthur Hailey, inglês naturalizado canadense, foi um profissional meticuloso. Autor de sucessos como Hotel e Aeroporto, ele gastava três anos para fazer um livro – um ano e meio em pesquisa e planejamento e o restante escrevendo.
Em 1980, com o coração em pane, Hailey ira deixar os livros de lado e gozar a aposentadoria em sua mansão nas Bahamas. Passado o susto e com quatro pontes de safena, o autor aceitou o adiamento de 1,7 milhão de dólares, para escrever um novo romance. O resultado foi Remédio Amargo, uma detalhada incursão no mundo da indústria farmacêutica.
Dono de uma receita que avia com precisão, Hailey não explorava cenas de sexo, como Harold Robbins, não se aprofundava na psicologia dos personagens, como Morris West, nem destacava o suspense, como Frederick Forsyth. Sua técnica era usar uma trama romântica central e vários personagens secundários para empurrar a história que realmente queria contar – a do funcionamento de uma grande empresa.
Em Remédio Amargo, a ação começa no hospital de Morristown, cidade americana de Nova Jersey, onde a promotora de vendas de um laboratório, Celia de Grey, ajuda o jovem médico Andrew Jordan a salvar uma paciente, cedendo-lhe um novo remédio. Ambos acabam se casando, e, enquanto Celia progride profissionalmente, Hailey conta como funciona o laboratório em que ela trabalha e todos os envolvimentos da indústria farmacêutica – da pesquisa científica à comercialização.
(Fonte: Veja, 17 de outubro de 1984 – Edição 841 – Livros/ Por Mirian Paglia Costa – Pág: 113)