Cláudia Meneghetti, atriz que trabalhou com nomes da dramaturgia, como Luiz Eduardo Crescente.

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Cláudia Meneghetti, atriz gaúcha. Nome associado a alguns dos mais revolucionários momentos do teatro gaúcho, Cláudia também atuou no cinema e era cantora.

 

Cláudia começou no teatro no final dos ano 70 e trabalhou com dramaturgos como Dilmar Messias e Luiz Eduardo Crescente. Entre outras produções, protagonizou, de 1985 a 1989, a peça A Verdadeira História de Édipo Rei, paródia do mito grego.

 

Nascida na Capital (POA), a atriz não tinha formação acadêmica em artes cênicas: desenvolveu a arte ao se jogar na aventura do teatro, em 1978, pelas mãos do diretor e dramaturgo Carlos Carvalho. Trabalhou com grandes nomes da dramaturgia local.

 

Gaúcha havia participado da peça “A Verdadeira História de Édipo Rei” e estava em cartaz com “Dez (Quase) Amores”.

 

Porto-alegrense, Cláudia começou a carreira artística como cantora, e foi levada para o teatro em 1978, pelas mãos do diretor e dramaturgo Carlos Carvalho. Ao longo da carreira, trabalhou com grandes nomes da dramaturgia local, como Luiz Eduardo Crescente, e Dilmar Messias.

 

Seu trabalho de maior repercussão e sucesso foi na década de 1980, na comédia A Verdadeira História de Édipo Rei, paródia do mito grego e da peça de Sófocles. Escrito por Toninho Neto e dirigido por Oscar Simch, o espetáculo ficou em cartaz de 1985 a 1989.

 

– Foi uma peça que revolucionou o teatro de Porto Alegre, era um besteirol comprometido, e ela em cena era sempre muito ovacionada. Ela era muito versátil, cantava, dançava, interpretava, era uma grande cantora, além de grande atriz – disse o amigo Zé Victor Castiel, com quem Cláudia contracenou em Édipo Rei.

 

Cláudia também se dedicou, nos anos 1980, ao cinema, e ganhou dois Kikitos de melhor atriz no Festival de Gramado pelos curtas Colombina Forever, de David Quintans, e Madamê Cartô, de Nelson Nadotti, ambos de 1985.

 

Nos anos 2000, encenou o monólogo Eternamente Dorothy, do mesmo Toninho Neto, pelo qual ganhou um Açorianos. Depois disso, passou quase uma década afastada dos palcos, em trabalhos no rádio, mas retornou em 2008, na peça Homens, do diretor Bob Bahlis. Em seguida, entrou para o elenco de Dez (Quase) Amores, adaptação do livro homônimo da escritora Claudia Tajes, na qual ficou até o início de 2012, quando participou da temporada no Porto Verão Alegre. Ela foi indicada ao Açorianos 2008 de atriz coadjuvante pela participação em ambos os espetáculos.

 
Cláudia cresceu em um ambiente ligado à arte e ao teatro. Seu irmão, Meme Meneghetti, também era ator e contador de histórias.

 

Mais recentemente, Cláudia foi indicada ao prêmio Açorianos de atriz coadjuvante por sua participações nas peças Homens Dez (Quase) Amores.
Cláudia Meneghetti faleceu dia 17 de junho de 2012. A artista tinha 53 anos.

(Fonte: www.zerohora.clicrbs.com.br/rs/cultura-e-lazer/segundo-caderno/noticia – CULTURA E LAZER / SEGUNDO CADERNO / MEMÓRIA – 17 de junho de 2012)

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – N° 17.056 – 18 DE JUNHO DE 2012 – TRIBUTO / MEMÓRIA – Pág: 32)

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