Em propaganda, como em qualquer outro negócio, honestidade não é questão de virtude, mas de inteligência.
Orígenes Lessa (1903-1986), jornalista, escritor e publicitário paulista, no livro A Propaganda e o Sonho (ESPM).
E a vida vai tecendo laços/ Quase impossíveis de romper:/ Tudo que amamos são pedaços/ Vivos do nosso próprio ser.
Manuel Bandeira (1886-1968), poeta pernambucano, autor de O Ritmo Dissoluto, entre outras obras.
A ausência é um estar em mim./ E sinto-a, branca, tão pegada,/ aconchegada nos meus braços,/ que rio e danço e invento exclamações alegres,/ porque a ausência, essa ausência assimilada,/ ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), poeta e cronista mineiro.
Com o País ruim de bola como anda, precisamos providenciar uma nova alma para este paisão perdido no meio do campo.
Otto Lara Resende (1922-1992), escritor e jornalista mineiro, no livro Bom Dia para Nascer (Companhia das Letras).
Não me cansei do futebol, retirei-me dele, insisto, para preservar meu patrimônio de memórias, sem o desgaste da ansiedade de quem continua, em idade canônica, a esperar nas arquibancadas um milagre maior.
Paulo Mendes Campos (1922-1991), jornalista, cronista, tradutor e poeta mineiro, autor de A Palavra Escrita.
O futebol apaixona e contunde.
Monteiro Lobato (1882-1948), escritor paulista.
É melhor uma pátria de chuteira do que uma pátria de coturno.
Joel Silveira (1918-2007), jornalista e escritor sergipano.
Xô! Xô! Pavão!/ Sai de cima do telhado/ Deixa o menino dormir/ Seu soninho sossegado!
Jorge de Lima (1893-1953), poeta alagoano.
A cultura histórica tem o objetivo de manter viva a consciência que a sociedade humana tem do próprio passado, ou melhor, do seu presente, ou melhor, de si mesma.
Benedetto Croce (1866-1952), historiador e filósofo italiano.
Naturalmente devo contar essa história a um psicanalista. Mas então ele começará a me escarafunchar a pobre alma, e isso não vale a pena. Respeitemos a morna paz desse brejo noturno onde fermentam coisas estranhas e se movem monstros informes e insensatos.
Rubem Braga (1913-1990), escritor e cronista capixaba.
A discussão pode não trazer a luz, mas liquida com muita ideia imbecil.
Millôr Fernandes (1923-2012), humorista e dramaturgo carioca
(Fonte: http://www.caras.uol.com.br – 24 de maio de 2012 – EDIÇÃO 968 – ano 18 – Citações)