“A consciência é a voz da alma. As paixões são a voz do corpo.” Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), foi um destacado filósofo social e escritor suíço

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Quando se fala em grandes pensadores da história da humanidade, não se pode deixar de mencionar Jean-Jacques Rousseau. O personagem se impõe: um suíço que se tornou herói nacional na França, um filósofo que teve sucesso como compositor, um escritor que deixou sua marca na ficção e na reflexão.

No estudo da política e das ciências sociais, ele sempre será lembrado por Discurso Sobre a Origem e Fundamentos da Desigualdade Entre Homens (1754) e Do Contrato Social (1762), obras em que reflete sobre a construção da sociedade e defende a premissa de que o ser humano é naturalmente bom, sendo corrompido pelas circunstâncias ao redor. Tais ideais tornaram-se determinantes na Revolução Francesa do final do século 18.

Na literatura, textos como os autobiográficos Confissões (1782-1789) e o inacabado Os Devaneios de um Caminhante Solitário (1776 – 1778) e o romance Julia, ou A Nova Heloísa (1761) influenciaram de românticos a modernos. E Emílio, ou Da Educação (1762) trata da formação do indivíduo como um cidadão pleno – é desse texto a frase “A consciência é a voz da alma. As paixões são a voz do corpo.”

Na música, Rousseau contribuiu muito para o desenvolvimento da ópera cômica francesa, criando peças como Le Devin du Village (1752) e Pigmaleão (1762 – 1770), além de canções e sinfonias.

(Fonte: Zero Hora – ANO 49 – Almanaque Gaúcho / Postado por Luís Bissigo – 28/06/12)

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