Primeira brasileira a atuar em um pregão

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Pioneira do país em pregão, a gaúcha Sônia Maria Zanchetta foi á primeira brasileira a atuar em um pregão. No começo da década de 70, aos 19 anos, trabalhou no pregão viva-voz da Bolsa de Valores do Extremo Sul, no futuro foi incorporada à Bolsa de São Paulo (Bovespa). Atualmente com 55 anos e três filhos, Sônia é jornalista e integra a comissão executiva da Câmara Rio-Grandense do Livro. Seu pai precisou antecipar sua emancipação para que fosse aceita como operadora. A própria bolsa resistiu em permitir sua presença no pregão, no qual operavam cerca de 60 homens. Sua empresa teve de pressionar a direção da bolsa para que pudesse freqüentar o ambiente. Com passagens pelo Banco de Boston e pelas corretoras Codaco e Rodoviária, já extintas, Sônia afirma que prestava mais serviços de apoio do que comprava ou vendia ações no pregão. Naquela época, aplicações de risco eram feitas somente por homens. Os investimentos em renda fixa eram os preferidos das mulheres, especialmente das aposentadas na época. O pioneirismo das gaúchas no mercado de capitais persiste até hoje, tanto como profissionais do setor como aplicadoras.

(Fonte: ZH – ANO 43 – Nº 14.905 – EMPREGOS&OPORTUNIDADES – Marçal Alves Leite – Pág; 6 – domingo, 18 de junho de 2006)

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