Todor Zhivkov (Pravets, 7 de setembro de 1911 – Sófia, 5 de agosto de 1998), líder comunista, ex-ditador búlgaro, tido como um dos líderes do antigo bloco soviético mais fiéis a Moscou, ele governou a Bulgária de 4 de março de 1954 a 10 de novembro de 1989.
Zhivkov foi destituído do poder pela ala liberal do Partido Comunista depois de ter sido acusado de corrupção.
Seu maior sonho era o de anexar a Bulgária à antiga União Soviética.
Zhivkov faleceu dia 5 de agosto de 1998, aos 86 anos, de derrame cerebral, em Sófia.
(Fonte: Veja, 31 de dezembro de 1989 – ANO 22 – N° 51 – Edição 1 111 – A SEMANA – Pág; 48/55)
(Fonte: Veja, 12 de agosto de 1998 – ANO 31 – N° 32 – Edição 1 559 – DATAS – Pág; 37)
Todor Zhivkov
(1911-1998)
Líder do Partido Comunista Búlgaro de 1954 a 1989, primeiro-ministro de 1962 a 1971 e presidente da Bulgária de 1971 a 1989. Exerceu o seu mandato de uma forma cautelosa e conservadora. Em 1990, foi acusado de desfalque durante o exercício das suas funções. O seu julgamento teve início em Fevereiro de 1991, mas foi adiado por tempo indeterminado, por motivos de saúde.
Em 1992, foi condenado a sete anos de prisão por ter desviado fundos governamentais.
Zhivkov foi tipógrafo, filiou-se no Partido Comunista Búlgaro em 1932 e desempenhou um papel activo na resistência, de 1941 a 1944. Depois da guerra, foi eleito para a assembleia nacional e, pouco depois, foi promovido para o secretariado do Partido Comunista Búlgaro e para o politburo.
Como primeiro secretário do partido, tornou-se a figura política dominante na Bulgária após a morte de Vulko Chervenkov, em 1956. Zhivkov foi eleito para o cargo de presidente em 1971 e ocupou o lugar até às convulsões do bloco de leste em 1989.
Morreu a 5 de Agosto de 1998.
(Fonte: www.universal.pt/Personalidade em destaque – Biblioteca Universal)