Marina Cicogna, renomada produtora cinematográfica, produziu alguns dos mais importantes filmes italianos, incluindo “Metti, una sera a cena” de Giuseppe Patroni Griffi, e “Indagine su un cittadino al di sopra di ogni sospetto”, de Elio Petri, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 71

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Icônica produtora de cinema

(Créditos da fotografia: Cortesia Cinema é Magia/ TODOS OS DIREITOS RESERVADOS)

 

Marina Cicogna (nasceu em Roma em 29 de maio de 1934 – faleceu em 4 de novembro de 2023, em Roma), renomada produtora cinematográfica italiana.

Ela foi a primeira mulher a se destacar no ambiente predominantemente masculino da indústria cinematográfica no país.

Marina produziu alguns dos mais importantes filmes italianos, incluindo “Metti, una sera a cena” de Giuseppe Patroni Griffi, e “Indagine su un cittadino al di sopra di ogni sospetto”, de Elio Petri, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro em 1971.

Sua notável carreira foi documentada no filme “Marina Cicogna. La vita e tutto il resto”, de Andrea Bettinetti em 2021, e ela também lançou sua autobiografia “Ancora spero” no mesmo ano pela editora Marsilio.

Marina Cicogna nasceu em Roma em 29 de maio de 1934, filha do conde Cesare Cicogna Mozzoni e da condessa Annamaria Volpi di Misurata.

Ela era neta do conde Giuseppe Volpi di Misurata, veneziano, que fundou a Mostra do Cinema de Veneza em 1932.

Após se formar em Artes no Sarah Lawrence College em Nova York, ela sempre teve uma grande paixão pelo cinema.

A Euro International Films, que pertencia à sua família, a encarregou de selecionar filmes para distribuição na Itália.

Após os grandes sucessos de “L’uomo del banco dei pegni” de Sidney Lumet e “Bella di giorno” de Luis Buñuel, ela decidiu produzir seu primeiro filme, “Metti, una sera a cena”.

Sua lista de filmes de sucesso é extensa, incluindo “Teorema” e “Medea” de Pasolini, “La classe operaia va in paradiso” e “Uomini contro” de Rosi, “Mimì metallurgico ferito nell’onore” e “Film d’amore e d’anarchia” de Lina Wertmuller, “Fratello sole, sorella luna” de Zeffirelli e “C’era una volta il West” de Sergio Leone.

Após o suicídio de seu irmão Bino, no Rio de Janeiro, e a crise financeira da Euro International Films, ela passou um curto período na Paramount (que rejeitou os filmes “Ultimo tango a Parigi” de Bernardo Bertolucci e “Il portiere di notte” de Liliana Cavani) antes de se mudar para os Estados Unidos.

Ela teve relacionamentos amorosos com homens e mulheres, incluindo Alain Delon e Warren Beatty, e foi companheira da atriz Florinda Bolkan por mais de vinte anos.

Marina Cicogna faleceu em 4 de novembro de 2023, aos 89 anos.

A organização da Bienal de Veneza expressou suas condolências à família e lembraram com carinho e emoção Marina Cicogna.

“Um exemplo de criatividade e coragem, ao longo de uma longa carreira inteiramente dedicada ao cinema com um espírito anticonformista”, lembrou a Bienal, em nota.

(Direitos autorais: https://www.msn.com/pt-br/entretenimento/noticias – IstoÉ / ENTRETENIMENTO/ NOTÍCIAS/ ROMA, 4 NOV (ANSA) – História por admin3 – 04/11/2023)

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