A primeira mulher a presidir o Tribunal de Justiça do AM
Marinildes Costeira de Mendonça Lima foi a primeira mulher a presidir o TJAM. — (Foto: Divulgação/TJAM)
Foi a primeira mulher a presidir o Tribunal de Justiça do AM
Nascida em Itacoatiara e tendo iniciado sua trajetória no Judiciário como juíza titular da Comarca de Boca do Acre, a magistrada aposentada foi a primeira mulher a presidir o Tribunal de Justiça do Amazonas, depois de já ter ocupado os cargos de corregedora-geral de Justiça e de vice-presidente do Tribunal.
A desembargadora presidiu a Corte Estadual entre os anos de 2002 e 2004, e ocupou, também, no ano de 1999, a vice-presidência do Judiciário Estadual.
De 2000 a 2002, a juíza também exerceu a titularidade da Corregedoria-geral de Justiça do Amazonas; foi a primeira juíza a exercer o cargo de corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas e ocupou, também, a vice-presidência e a presidência da Corte Eleitoral.
Casada com o economista José Marcelo Castro Lima, a desembargadora deixa os filhos Rebeca de Mendonça Lima, juíza titular do Juizado da Infância e da Juventude Cível da Comarca de Manaus, atualmente designada como juíza auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e José Marcelo Castro Lima Filho, notário e registrador e ex-presidente da Associação dos Notários e Registradores do Estado do Amazonas (Anoreg/AM).
Graduada em Direito pela Universidade Federal do Amazonas, Marinildes Costeira de Mendonça Lima foi a primeira mulher a galgar os mais altos cargos da carreira jurídica do Estado, tendo construído uma brilhante trajetória.
Promovida a desembargadora em 1989, foi a primeira mulher a assumir a presidência do Judiciário amazonense, ficando no comando da Corte Estadual entre os anos de 2002 e 2004. Antes, já havia ocupado os cargos de corregedora-geral de Justiça e de vice-presidente da Corte.
De 2000 a 2002 exerceu a titularidade da Corregedoria-geral de Justiça do Amazonas; foi a primeira juíza a exercer o cargo de corregedora do Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (em 1995) e ocupou, também, a vice-presidência e a presidência da Corte Eleitoral. Presidiu a primeira eleição informatizada do Estado do Amazonas, em 1996.
A magistrada registra ainda, em seu currículo, o fato de ter sido a segunda mulher a exercer constitucionalmente o Governo do Estado do Amazonas.
Marinildes de Mendonça Lima faleceu, na madrugada do sábado (2), em São Paulo, tinha 83 anos.
Em nota, a presidente do TJAM, desembargadora Nélia Caminha se solidarizou com os familiares da magistrada:
“Por todo seu legado, o Tribunal de Justiça do Amazonas se solidariza com os familiares, filhos e amigos da Magistrada Marinildes Costeira de Mendonça Lima, na certeza de que a fé os confortará neste momento de dolorosa perda”, afirmou em nota.
O corregedor do TJAM, desembargador Jomar Fernandes, também lamentou o falecimento da colega:
“Seu legado transcende o campo jurídico, sendo um exemplo de perseverança e excelência profissional. Sua contribuição para o fortalecimento do Poder Judiciário no estado é inestimável, e sua ausência será profundamente sentida por todos que compartilharam a honra de conhecê-la”, falou.
(Créditos autorais: https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2023/12/02 – AMAZONAS/ NOTÍCIA/ Por g1 AM – 02/12/2023)
(Créditos autorais: https://www.tjam.jus.br/index.php/menu – TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS/ Sala de Imprensa –
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